A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou o início da operação em teste, a partir de 30 de janeiro, de sete unidades geradoras da usina eólica Coxilha Negra 2 (UG6 a UG12) operada pela Eletrobras em Sant’Ana do Livramento (RS).
Cada aerogerador possui capacidade instalada de 4,2 MW, totalizando 29,4 MW. O inicio dos testes está programado para a primeira quinzena de fevereiro de 2024, após aprovação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Com investimento estimado de mais de R$ 2 bilhões, o Parque Eólico Coxilha Negra é o maior projeto de geração de energia renovável em execução atualmente pela Eletrobras.
Depois de ser privatizada em 2022, a companhia assumiu a ambição de se tornar uma green major, ou seja, ser uma líder mundial em soluções renováveis. O objetivo é fazer isso ao mesmo tempo em que expande o portfólio de geração limpa em 24 gigawatts (GW), para se manter como uma das maiores geradoras do país.
O empreendimento no Rio Grande do Sul terá capacidade instalada de 302,4 MW, com três conjuntos de usinas que totalizarão 72 aerogeradores: Coxilha Negra 2, Coxilha Negra 3 e Coxilha Negra 4.
Coxilha Negra 2
A subsidiária Eletrobras CGT Eletrosul é responsável pelas obras de implantação do parque que terá 24 turbinas eólicas quando estiver pronto. Os componentes dos aerogeradores (rotor, gerador e nacele) são produzidos em Jaraguá do Sul (SC), pela fabricante WEG, e são transportados por via terrestre até Sant’Ana do Livramento.
No Ceará, são produzidas as pás, pela empresa subcontratada Aeris, com transporte marítimo a partir do Porto do Pecém até o Porto de Rio Grande, seguindo viagem terrestre até o parque eólico.
A implantação do sistema de transmissão já começou. No dia 28 de janeiro deste ano, após liberação do ONS, ocorreu a energização do primeiro transformador da subestação Coxilha Negra 2 e da ampliação na subestação Livramento 3 (Sant’Ana Transmissora), interligadas por 31 km de linha de transmissão de 230 kV da CGT Eletrosul.