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Chevron fecha acordo de US$ 6 bi por shale nos EUA

Consolidação da produção no shale dos EUA pode voltar a ganhar força; ExxonMobil na exploração de lítio; Foz do Amazonas em discussão em Brasília

Chevron fecha acordo de US$ 6 bi por shale nos EUA. Na imagem: Cavalos-de-pau para produção no shale de gás dos EUA, no campo de Bakken, Dakota do Norte (Foto: Ole Jørgen Bratland/Statoil)
Produção no shale de gás dos EUA, no campo de Bakken, Dakota do Norte (Foto: Ole Jørgen Bratland/Statoil)

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Você vai ver aqui: consolidação da produção no shale dos EUA pode voltar a ganhar força; ExxonMobil na exploração de lítio; Foz do Amazonas em discussão em Brasília; ESGás prioriza biometano; e diretrizes da nova política industrial para energia

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A Chevron acertou a compra de todas as ações da PDC Energy por US$ 6,3 bilhões, em mais um passo da consolidação da produção no shale dos EUA, estratégia que pode voltar a ganhar força este ano.

– A companhia vai incorporar 1 bilhão de barris de óleo equivalente às reservas, aumento de 10% a um custo de aquisição inferior a US$ 7 por barril (epbr).

A McKinsey & Company, por exemplo, aposta que a “geração de caixa historicamente alta na indústria upstream norte-americana pode criar as condições de mercado perfeitas para atividades aceleradas de fusões e aquisições para líderes de mercado”.

– Mês passado, surgiu a especulação que a ExxonMobil avaliava a compra da Pioneer, uma das principais produtoras independentes do shale americano, em um negócio estimado em US$ 49 bi. (WSJ)

A produção americana viveu uma onda de M&As, até 2021. Globalmente, as petroleiras desembolsaram US$ 500 bilhões com dividendos e recompra de ações em 2022, quase o triplo dos US$ 176 bilhões gastos com aquisições, de acordo com a Delloite – uma queda de 35% ante 2021.

Mais negócios, mais baratos. Outros US$ 32 bilhões foram destinados a fusões e aquisições relacionadas à energia limpa em 2022, seis vezes o valor do ano anterior, de acordo com a Deloitte.

ExxonMobil na exploração de lítio. A empresa vai pagar US$ 100 milhões à Galvanic Energy por direitos de exploração em Arkansas, nos EUA, de acordo com o Wall Street Journal. O mineral é matéria-prima das baterias de veículos elétricos e sistemas de armazenamento de energia (epbr).

Combustíveis na inflação. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta segunda (22/5) que as expectativas de inflação do Boletim Focus para 2023 caíram de 6,03% para 5,80% “muito em função de preços de combustíveis”.

– Na semana passada, a Petrobras reduziu os preços da gasolina e do diesel – combustíveis sujeitos à nova estratégia comercial – e do GLP (Estadão).

Lula deve mandar Petrobras refazer estudo sobre Foz do Amazonas. Assim que retornar da viagem ao Japão, presidente deve pedir que sejam refeitos ou concluídos os estudos da petroleira sobre a viabilidade da exploração na costa do Amapá, de acordo com apuração de Natuza Nery. (g1)

– Nesta segunda (22/5), Lula afirmou que o governo não emitirá a licença para a Petrobras se isso gerar problemas ambientais para a região, mas que acha “difícil” que a exploração na Bacia Foz do Amazonas venha a trazer problemas ambientais para Amazônia. (Reuters)

Térmicas ameaçam competitividade de hidrogênio verde, diz PSR. A contratação compulsória das termelétricas a gás, prevista na lei de privatização da Eletrobras, pode prejudicar a certificação do hidrogênio produzido com eletrolisadores a partir da energia fornecida pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) a partir de 2027.

Isso porque, pelos atuais critérios da União Europeia – possível mercado-âncora para os produtos a hidrogênio verde brasileiro – a energia elétrica fornecida pelo grid deve ser, no mínimo, 90% renovável. (epbr)

Biometano terá prioridade na área de concessão da ES Gás. A agência reguladora capixaba, a ARSP, abriu uma consulta pública sobre a regulamentação das condições de distribuição de biometano no estado.

A concessionária local de gás canalizado deverá priorizar o uso do gás renovável para o atendimento do mercado cativo, desde que o preço de aquisição seja competitivo em relação ao gás natural contratado. A injeção do biometano na rede não deve prejudicar a modicidade tarifária. (epbr)

Fusão nuclear, baterias e química verde na agenda da reindustrialização. O governo federal incluiu o desenvolvimento de pequenas centrais nucleares, a produção de baterias e a química verde como prioridades do eixo de descarbonização, na lista de diretrizes para novas políticas industriais.

O anúncio, feito nesta segunda (22/5), é resultado da primeira reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), colegiado interministerial recriado pelo governo Lula. (epbr)

Lula busca investimentos em transição com japoneses. Em encontro com grandes empresários em Hiroshima, o presidente brasileiro discutiu as oportunidades de investimentos em tecnologia de ponta direcionados à transição energética, como a fabricação de veículos híbridos destinados ao mercado asiático; e a produção de hidrogênio verde para a siderurgia mundial. (Agência Brasil)

Opinião: Combustíveis sintéticos e hidrogênio verde: limites e oportunidades na transição energéticaÉ preciso ampliar a parcela do valor adicionado retida no país, caso contrário, estaremos apenas exportando sol, vento e água, escreve José Sérgio Gabrielli

G7 pede compromissos net zero enquanto flexibiliza políticas fósseis. Presidida pelo Japão, a cúpula do G7 deste ano expressou a concordância do grupo em substituir os combustíveis fósseis por novas fontes de energia o mais rápido possível.

– A linguagem do documento, porém, deixou espaço para investimentos nas usinas a carvão que o governo japonês está ajudando a financiar, assim como novos investimentos em infraestrutura de gás natural, modificando pouca coisa em relação ao documento do ano passado. (epbr)