A Copel lançou nesta quarta-feira (26/7) uma oferta de ações que deve resultar na privatização da empresa. A operação, no entanto, ainda depende do aval do Tribunal de Contas da União (TCU).
A empresa e o governo do Paraná, controlador da companhia, estão oferecendo inicialmente 549.171.000 ações. Com base na cotação de R$7,85, correspondente ao fechamento de 24 de julho, a primeira parte da venda levantaria R$ 4,3 bilhões.
Além disso, podem acrescentar um lote suplementar equivalente a até 15% do inicial. Ou seja, até 82.375.650 ações, “nas mesmas condições e pelo mesmo preço das ações inicialmente ofertadas”.
Com isso, o valor total da privatização da Copel pode chegar a R$ 4,9 bilhões.
Falta aval do TCU
Para concluir a privatização da Copel, no entanto, é necessário o aval do TCU. O tribunal ainda analisa as outorgas que a companhia deve pagar pelos novos contratos de concessão das hidrelétricas Foz do Areia (1.676 MW), Segredo (1.260 MW) e Salto Caxias (1.240 MW).
O Ministério de Minas e Energia (MME) definiu em R$ 3,7 bilhões o valor para a renovação das concessões das usinas por 30 anos.