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Desafiar os padrões, em busca de novas respostas, para um desenvolvimento mais otimizado, naturalmente sem colocar em risco a segurança e o meio ambiente, será a proposta da sessão 2 do SPE Brazil Subsea Symposium: Unleashing the potential of Subsea 4.0, que acontece em 18 e 19 de junho, na Firjan, no Rio de Janeiro. A sessão, comandada por Paulo Cesar Martins e Tanguy Cosmão, vai debater “early engagement”, “supplier-led solutions”, novas tecnologias e novos modelos de negócio.
Martins lembra que, embora o preço do barril do óleo esteja recuperando, dificilmente voltará ao patamar de antes da crise. Nos últimos anos, segundo ele, as empresas fornecedoras de bens e serviços trabalharam com margens extremamente baixas, e até negativas, em uma situação que não se sustenta no longo prazo. É preciso otimizar custo e “não será fazendo mais do mesmo”. Da mesma forma, um maior número de projetos sendo aprovados, aumentando a demanda globalmente, deverá melhor regular os preços do mercado.
“O desenvolvimento de novas tecnologias é o que pode viabilizar técnica e economicamente alguns projetos. Embora o setor seja de certa forma conservador, sempre foi muito demandante por novas tecnologias. A questão passa por um bom programa de qualificação, e uso destas quando em nível de maturidade suficiente para ser implementada ao projeto”, comenta.
O subsea deve passar por um novo momento com a entrada de novos operadores no país. A retomada dos leilões de petróleo pela ANP e o plano de desinvestimento da Petrobras estão abrindo espaço para novos players que já começam a indicar demandas para projetos no país. Martins enxerga o movimento como sadio e acredita que novos operadores devem buscar soluções mais integradas.
“A competição é sempre sadia para o mercado. Diferentes operadoras trabalharão buscando usar suas melhores práticas internacionais, adaptando-as para as peculiaridades do Brasil. Muitas destas operadoras, tendem a buscar soluções mais integradas e do tipo “supplier-led”. Adicionalmente, através das diversas parcerias, haverá grande colaboração entre as companhias de óleo, seja no desenvolvimento de novas tecnologias seja na troca de experiências e melhores estratégias de contratação, e o mercado só tem a ganhar com isso”, conclui.