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Brava Energia lança documentário inédito sobre o projeto Atlanta

Primeiro sistema de produção em águas profundas desenvolvido desde a fase inicial por uma companhia independente de petróleo e gás do país, o projeto Atlanta virou documentário, que conta todas as fases do empreendimento

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A Brava Energia lançou, nesta sexta-feira (14/3), o documentário Conquistando Atlanta, que narra os desafios superados pela companhia, desde que assumiu a operação do Campo de Atlanta até o início da produção do Sistema Definitivo (SD), em dezembro de 2024

A produção audiovisual acompanha cada etapa do projeto, como a fabricação, o transporte, o recebimento e a instalação de equipamentos subsea de última geração, a adequação do novo FPSO Atlanta até a instalação e produção do 1º óleo, a 185 km da costa do Rio de Janeiro. 

Com filmagens em Dubai, Reino Unido, Noruega, EUA e diferentes regiões do Brasil, o documentário inclui depoimentos inéditos de especialistas da indústria, colaboradores da Brava e fornecedores, que oferecem uma visão real dos desafios do dia a dia de um projeto como Atlanta. Foram mais de 30 depoimentos capturados e 2 anos de filmagens a bordo, aéreas, submarinas, terrestres e timelapses, incluindo a jornada da plataforma do Oceano Índico ao Atlântico. 

FPSO Atlanta da Brava Energia em produção em águas profundas (Foto Divulgação)
FPSO Atlanta da Brava Energia em produção em águas profundas na Bacia de Santos (Foto Divulgação)

Conquistando Atlanta revela, a partir do backstage, as complexidades da construção naval, a integração de tecnologias de ponta e a gestão e parceria dos principais players da indústria mundial, com um ponto de vista equilibrado sobre as oportunidades e os desafios que um megaprojeto de petróleo offshore representa.

O documentário, disponível no YouTube, destaca momentos desafiadores vividos pela Companhia durante o desenvolvimento de Atlanta.

O primeiro grande obstáculo do projeto, que representa um marco na indústria do petróleo e gás no Brasil, foram as condições do próprio campo, descoberto no início dos anos 2000. O reservatório com um grande volume de petróleo pesado, de 14° API, localizado a cerca de 1550 metros de lâmina d´água e abaixo de 800 metros de uma camada de arenito com porosidade quase no limite físico entre rocha e areia. Em um primeiro momento, a produção era considerada impraticável. 

Para vencer esses desafios e partir para a instalação do Sistema Definitivo, com capacidade para 50.000 barris por dia, a Brava apostou na união entre as equipes da Companhia e a sinergia com fornecedores nacionais e estrangeiros. 

O investimento na Fase 1 do SD de Atlanta foi superior a R$ 6 bilhões. Em setembro de 2024, a Brava concluiu a parceria com a norte-americana Westlawn, que adquiriu 20% de participação em Atlanta, se tornando a primeira petroleira estrangeira a ingressar no Brasil em cinco anos.

Atlanta, em produção desde dezembro, conta, atualmente, com dois poços conectados e tem capacidade de tratar até 140 mil barris de água por dia e de estocar até 1,6 milhão de barris de petróleo. Na primeira fase do Sistema Definitivo, até meados de 2025, seis poços serão conectados ao FPSO Atlanta. O Sistema Definitivo substitui o FPSO Petrojarl I, que operava com três poços no Sistema de Produção Antecipada. 

Menor impacto ambiental e implantação de novas tecnologias

Na fase de adequação do FPSO Atlanta, a engenharia do projeto já considerou diversas maneiras para a gestão eficiente das emissões de gases do efeito estufa (GEE). Das quatro turbinas do FPSO, duas podem ser movidas pelo próprio óleo cru produzido no campo. 

A Brava, ao reutilizar parte do aço existente, evitou a emissão de mais de 100 mil toneladas de CO2 nas obras de adaptação do FPSO Atlanta. Além disso, o sistema conta com integração energética para aumento da eficiência operacional, utilização do óleo de Atlanta como alternativa ao diesel consumido com equipamentos e inertização de tanques de carga com hidrocarbonetos.

Na gestão de integridade, será a primeira unidade a operar com sistema de cálculos estruturais em tempo real (Digital Twin), propiciando maior previsibilidade no gerenciamento da integridade do FPSO.

A execução do projeto Atlanta é a prova de que a expertise técnica e a habilidade de gerenciar grandes projetos não se restringe apenas às maiores empresas do setor. Reitera, ainda, a força da indústria, em um momento em que a produção de petróleo no país se mostra cada vez mais abrangente, na terra e no mar.

O Sistema Definitivo gera cerca de 1.100 empregos diretos contínuos e durante atividades de perfuração ou instalação esse número é ainda maior. A estimativa é gerar R$ 5 bilhões em royalties ao longo da vida útil produtiva do ativo, com concessão até 2044, podendo ser renovada.

Trabalhadores em operação do FPSO Atlanta, da Brava Energia, em produção em águas profundas (Foto Divulgação)
Operação do FPSO Atlanta da Brava Energia em águas profundas (Foto Divulgação)

Linha do tempo de Atlanta

  • 2014 – Perfuração dos primeiros poços produtores
  • 2018 – Início da Produção do Sistema Antecipado de Produção
  • 2021 – Aquisição de 100% de participação no consórcio
  • 2022 – Aprovação do Sistema Definitivo de Produção
  • 2022 – Perfuração dos novos poços do Sistema Definitivo de Produção
  • 2024 – Criação da Brava Energia (combinação 3R Petroleum e Enauta)
  • 2024 – 1º Óleo do Sistema Definitivo de Produção
  • 2025 – Aprovação da 2ª Fase do Sistema Definitivo de Produção

Novos investimentos e portfólio

Em fevereiro deste ano, o Conselho de Administração da Brava sancionou a execução do início da segunda fase do Sistema Definitivo de Atlanta, com a perfuração e a interligação de dois poços. A decisão também contempla dois novos poços em Papa-Terra, com opção de desenvolvimento de Malombe. O início da campanha se dará no quarto trimestre deste ano, com previsão das primeiras conexões de poços em 2026.

A Brava Energia detém portfólio diversificado e atuação abrangente, em diferentes elos da cadeia de valor do setor. 

A companhia possui ativos em terra e mar, nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará. A Brava opera os campos offshore de Atlanta e Oliva (Bacia de Santos), Papa-Terra (Bacia de Campos) e Peroá (Bacia do Espírito Santo). Na Bacia de Camamu (BA), detém participação majoritária do campo de Manati, e, na Bacia Potiguar, possui 35% de Pescada. No onshore, a companhia é operadora do Complexo Potiguar, onde está o Ativo Industrial Brava, em Guamaré, e do Complexo Recôncavo.

O documentário Conquistando Atlanta foi produzido pela One Global Media, uma agência de comunicação integrada e produtora de filmes, com sede em Miami e profissionais espalhados nos EUA, Europa e Oriente Médio.

Acesse e assista o documentário Conquistando Atlanta na íntegra www.bravaenergia.com/conquistando-atlanta

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