O consumo total de gás natural manteve-se praticamente estável em setembro, na comparação com o agosto. O volume variou de 51,9 milhões de m³/dia para 52,2 milhões de m³/dia, em setembro.
Os dados foram divulgados pela Abegás nesta terça (8).
No acumulado até setembro, a demanda de gás natural média das distribuidoras foi de 53,2 milhões de m³/dia, 14% inferior na comparação com 2019. Todos os mercados encolheram, com exceção do residencial, que cresceu 11,5%, para 1,4 milhão de m³/dia.
Nos principais segmentos, o consumo industrial recuou 11,6%, para 24,9 milhões de m³/dia, e a geração de energia caiu 15,5%, para 17,9 milhões de m³/dia. A demanda por gás para matéria-prima caiu 0,5%, para 540 mil m³/dia.
Reflexo do nível das atividades nos grandes centros urbanos, o consumo comercial foi 28,5% menor nesses nove meses, de 651 mil m³/dia. A demanda por GNV encolheu 21,5%, para 4,9 milhões de m³/dia. Veja a apresentação completa da Abegás (.pdf).
Em setembro, o consumo do segmento industrial subiu apenas 0,5% em relação na comparação mensal, saindo de 26,83 milhões de m³/dia para 26,95 milhões de m³/dia, ainda abaixo dos 27,38 milhões de m³/dia registrados em setembro do ano passado.
A queda no período de 12 meses foi de 5%.
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O segmento automotivo tem comportamento similar, com alta de 0,8% em setembro ante agosto, mas ainda com uma queda expressiva de 25,7% na comparação de 12 meses.
Olhando ainda os efeitos da pandemia, houve um crescimento de 17,5%, entre setembro e agosto, no segmento comercial, reflexo da flexibilização de medias restritivas.
“Mas nosso levantamento revela que o consumo está 21,4% abaixo do registrado em setembro de 2019, ou seja, ainda está distante da normalidade. A alta tímida da indústria e do segmento automotivo sinaliza que essa recuperação da atividade tende a ser mais gradual, descontadas as sazonalidades”, explica o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.
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