Vendas de diesel e gasolina recuam em junho

Refinaria da Petrobras com caminhões-tanque de abastecimento estacionados próximo à reservatórios gigantes de armazenamento de combustíveis (Foto: Divulgação)
Tanques de armazenamento em refinaria da Petrobras (Foto: Divulgação)

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APRESENTADA POR 

Quem faz
Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
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Após sinalizar uma recuperação, o mercado de diesel recuou em junho, de acordo com dados consolidados pelo MME. As vendas totais no mês caíram 2,4% na comparação com 2019.

— Até 24 de junho, a demanda por diesel estava 3,5% maior. Era o único combustível automotivo com crescimento nas vendas, em bases anuais. Com a demanda do frente, especialmente do setor agropecuário, o diesel vem mostrando mais resiliência à crise que o etanol e a gasolina.

— As vendas de gasolina comum recuaram 7,6% em junho e as de etanol caíram 23,4%. O segmento de aviação é o mais afetado, com demanda por QAV 75,1% menor no mês.

— Única exceção é o mercado de GLP doméstico, que avançou 15,3% no mês, enquanto as vendas a granel e de GLP P45 recuaram 3,2%.

— O fator de utilização das refinarias também caiu no fim do mês e início de julho, chegando a 72,6% no domingo (5). Com a pandemia, percentual se aproximou de 50% em abril e atingiu um pico de 77,5% em 29 de junho.

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O MME deixou de divulgar os impactos da inadimplência e da perda de faturamento no setor de distribuição de energia no boletim divulgado nesta segunda 96)

— No documento anterior, de 29 de junho, informava que “a inadimplência dos últimos 30 dias está em 5,19% contra a média mensal do primeiro semestre de 2019 de 2,40%. O impacto estimado da COVID-19 para os últimos 30 dias foi de R$ 3.812 milhões, sendo R$ 516 milhões devido ao aumento da inadimplência”.

— O impacto total no período monitorado (desde 18 de março) era de R$ 9.039 milhões, sendo R$ 3.694 milhões devido ao aumento da inadimplência (8,20% no acumulado até terceira semana de junho).

Ao todo, 50 das 53 distribuidoras de energia do país aderiram à Conta-Covid e demanda por empréstimos deve atingir R$ 14,8 bilhões, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – Cooperaliança e João Cesa (Santa Catarina) e a Forcel (Paraná) não aderiram ao programa.

— A agência acredita que será possível assinar os contratos e liberar as primeiras parcelas do empréstimo até o fim deste mês. Valor

O deputado federal Laercio Oliveira (PP/SE) espera que a nova Lei do Gás seja aprovada no plenário da Câmara dos Deputados em julho.  Ele defende que o texto atual contempla os interesses da maioria dos agentes do mercado.

— “A minha estimativa é que até o final deste mês a gente consiga aprovar o projeto na Câmara (…) O meu esforço vai ser nesse sentido”.

— Parlamentar participou nesta segunda (6) de evento do Fórum Sergipano de Petróleo e Gás, realizado pelo governo de Sergipe e pelo escritório Machado Meyer, e transmitido pela agência epbr.

Em nota, Abicom defendeu a venda de refinarias das Petrobras, questionada novamente pelo Congresso Nacional no STF.

— “O Brasil é dependente da importação dos principais derivados de petróleo, e para o debate sobre a realização de investimentos em refino e infraestrutura logística para permitir o esperado crescimento econômico do Brasil, se faz necessário desconstruir o monopólio e implantar um mercado competitivo que estimule a busca permanente de eficiência com menores custos para sociedade”, afirma a associação de importadores.

— Ontem, os ministérios da Economia e Minas e Energia divulgaram nota conjunta defendendo que a decisão do STF, que definiu que o governo não precisa de autorização do Congresso Nacional para a venda de subsidiárias de estatais, é válida para o caso das refinarias.

— Semana passada, por meio das mesas da Câmara, do Senado e do Congresso Nacional, foi uma enviada uma manifestação ao STF questionando o plano da companhia de vender ativos por meio de subsidiária.

A Petrobras iniciou o descomissionamento da plataforma P-12, na Bacia de Campos e prevê para 2020 a retirada das unidades P-07 e P-15, também em Campos, e da FPSO Piranema na Bacia de Sergipe-Alagoas. Ao todo,18 plataformas de produção serão descomissionadas até 2024.

— Empresa informou que recebeu aprovação da ANP, Ibama e da Marinha para iniciar os trabalhos na P-12. “As plataformas P-07, P-12 e P-15 serão ofertadas em leilão público previsto para ocorrer  no mês de julho”, completou.

Às 17h, webinar da série Impactos da Covid-19 no Setor de Óleo e Gás discute as repercussões geopolíticas da crise no mercado de óleo, que derrubou os preços da commodity este ano. Participam José Sérgio Gabrielli (Ineep) e Ronado Bicalho (GEE/IE/UFRJ).

Transmissão em youtube.com/epbrasil.

Webinar promovido pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), com produção da agência epbr

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