Combustíveis e Bioenergia

Petróleo em alta: cotação do Brent atinge maior preço desde abril

A gasolina pressionou o segmento de transporte na inflação medida pelo IPCA-15. Preços do petróleo atingem maior valor desde 19 de abril

Petróleo em alta: cotação do Brent atinge maior preço desde abril. Na imagem: Operação da Trident Energy na Bacia de Campos (Foto: Cortesia)
Operação da Trident Energy na Bacia de Campos (Foto: Cortesia)

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Estudo indica que entre 8 milhões de m³/dia e 17 milhões de m³/dia de gás firme poderão ficar sem mercado a partir de 2028.

Petrobras analisa opções para descarbonizar barcos de apoio. E indústria de óleo e gás conta com CCS no mercado regulado de carbono. Anac: aviação no Brasil pode ser descarbonizada exclusivamente via SAF.

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Petróleo volta a subir. Os contratos futuros do Brent fecharam a sessão de terça (25/7) com alta de 90 centavos de dólar, a US$ 83,64 o barril, na máxima desde 19 de abril, em meio a sinais de oferta mais restrita e promessas das autoridades chinesas de fortalecer a segunda maior economia do mundo. (Reuters)

— Na manhã de hoje os contratos futuros do Brent recuavam cerca de 1%, negociados por menos de US$ 83 por barril.

Com a reoneração, gasolina pesa na inflação. O IPCA-15 – prévia da inflação oficial do país – teve queda de 0,07% em julho, informou nesta terça (25/7) o IBGE. A redução da conta de luz e dos preços do botijão de gás favoreceu a deflação do grupo Habitação.

Por outro lado, o Transporte foi o principal motor de alta de preços no mês, impactado pelo avanço dos preços da gasolina (2,99%). Sozinho, o combustível trouxe impacto positivo de 0,14 p.p. de todo o IPCA-15. (g1)

Gás para química e fertilizantes. Estudo lançado esta semana pelo Instituto de Energia da PUC-Rio – e encomendado pela Coalizão pela Competitividade Gás Natural – mostra que, mesmo num cenário conservador, sem novas rotas de escoamento no pré-sal, entre 8 milhões de m³/dia e 17 milhões de m³/dia de gás firme poderão ficar sem mercado a partir de 2028. (epbr)

– Num cenário em que haja investimentos na infraestrutura de escoamento e processamento, para eliminar gargalos, esse volume de gás sem mercado – e disponível para um programa de estímulo ao uso do gás como matéria-prima – sobe para entre 12 milhões e 25 milhões de m³/dia.

Opinião: A nova concepção da PPSA frente à experiência norueguesa Discussão sobre papel da PPSA levanta dúvidas se o futuro da estatal e, indiretamente, o da Petrobras, será promissor ou danoso na gestão da comercialização do óleo da União, escreve Nathália Pereira Dias

Reflexões sobre a reforma tributária e o setor de gás natural Alternativa para o gás natural não sofrer um tratamento tributário mais oneroso seria constar expressamente a sua condição de bem essencial, avaliam Jayme Freitas e Rafaela Canito.

Naturgy reduz tarifas de gás natural em agosto. Queda será de 1,7% para clientes residenciais e comerciais; 4,6% para postos de GNV; e 4,42% para as indústrias na Região Metropolitana do Rio. (epbr)

Petrobras: Búzios atinge marca de 1 bilhão de barris. Patamar foi alcançado cinco anos após o campo entrar em operação. Petroleira atribui resultado à alta produtividade por poço; a evolução do conhecimento acumulado nos campos do pré-sal; e a utilização de tecnologias avançadas desenvolvidas para ampliar a eficiência dos reservatórios. (epbr)

Capacitação: Flow Assurance – Introdução aos Conceitos Básicos. Curso online e gratuito vai apresentar conceitos dos processos que garantem a produção de óleo e gás. Organização da SPE Unifesp e Flow Assurance Brazil. Entre 7 e 9 de agosto. Mais informações aqui

Warren Buffett dobra aposta em óleo e gás. Investidor, por meio da Berkshire Hathaway, aproveita queda nos preços das commodities para aumentar presença no setor: no início deste mês, concordou em gastar US$ 3,3 bilhões para aumentar sua participação em um terminal de exportação de GNL, em Maryland (EUA) – depois de aumentar sua participação na Occidental Petroleum em 15%. (Bloomberg)

JPMorgan e Citigroup lideram a lista de bancos que mais financiaram a extração de petróleo e gás na Amazônia nos últimos 15 anos, segundo estudo da Stand.earth, com base em dados da Bloomberg.

– A ONG promove a interrupção de novos investimentos em óleo e gás. Desde 2009, 160 bancos canalizaram US$ 20 bilhões para o setor na região. Alguns bancos, como BNP Paribas e HSBC, se comprometeram a parar de financiar combustíveis fósseis na Amazônia. A análise também menciona Banco Santander, Itaú Unibanco e Bradesco (Valor).

Petrobras analisa opções para descarbonizar barcos de apoio. Estatal lançou edital para a contratação de estudos para avaliação de cenários futuros para a descarbonização do transporte marítimo. (Upstream)

– Empresas terão até 10 de agosto para apresentar propostas para contrato que inclui avaliação simultânea de opções que envolvam logística e digitalização; melhorias hidrodinâmicas e de maquinaria; bem como a utilização de tecnologias de captura de CO2 e combustíveis alternativos como o hidrogénio, metanol, amoníaco e biodiesel.

Indústria de óleo e gás conta com CCS no mercado regulado de carbono. O governo federal prometeu para agosto a apresentação da sua proposta para criação de um sistema de comércio de emissões, que pode vir na forma de um projeto de lei ou um substitutivo.

– Entre os setores que passarão a ter suas emissões reguladas, a indústria de O&G aposta no avanço de um outro marco legal: o da captura e armazenamento de carbono. (epbr)

Anac: aviação no Brasil pode ser descarbonizada exclusivamente via SAF. Assessora internacional e de meio ambiente da Agência Nacional de Aviação Civil, Marcela Anselmi, disse que a agência terá o papel de estabelecer critérios que não sejam barreiras técnicas e sim estimulem o uso do combustível sustentável de aviação no país. (Broadcast)

TotalEnergies assume 100% da Total Eren, com foco em renováveis. A compra da participação extra de 70% na empresa representa um investimento líquido de 1,5 bilhão de euros para a petroleira francesa. A Total Eren possui uma capacidade instalada de 3,5 GW em todo o mundo – dos quais cerca de 300 MW no Brasil – e mais 1,2 GW estão em construção ou desenvolvimento avançado no mercado global. (epbr)

Privatização da Copel. A empresa confirmou que pretende lançar até esta quarta (26/7) a oferta pública de distribuição primária e secundária de ações que culminará na desestatização da companhia. A operação deve movimentar entre R$ 4,3 bilhões e R$ 5 bilhões. (Broadcast)

Consumo de carvão térmico cai na Europa. Na semana passada, oito carregamentos chegaram aos portos europeus, totalizando 386 mil toneladas oriundas dos EUA, Colômbia, Letônia e Holanda.

– O número é 23% menor que os volumes da semana anterior. Os europeus reduzem as compras à medida que a dependência do GNL aumenta e os preços do carvão térmico importado aumentam, em meio à antecipação de novas ondas de calor em todo o continente. (S&P Global Commodity Insights)