Mubadala, Sinopec e as brasileiras Raízen (Shell e Cosan) e Ultrapar foram selecionadas pela Petrobras para a segunda fase da venda do primeiro pacote de refinarias. Nesse transação, a Petrobras pretende vender quatro das oito unidades de refino ofertadas.
São elas: Refinaria Abreu e Lima (RNEST), Refinaria Landulpho Alves (RLAM), Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR) e Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), em Pernambuco, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul, respectivamente.
As informações são da agência Reuters.
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De acordo com fontes ouvidas pela agência, propostas vinculantes serão entregues até meados de janeiro. A Ultrapar e a Raízen devem entregar propostas para as duas refinarias na região sul (Refap e Repar), e para a Rnest, em Pernambuco. A Sinopec e o Mubadala disputam a Rlam, a mais antiga refinaria do Brasil, na Bahia.
A Petrobras acordou com o Cade que refinarias na mesma região podem ser compradas pelo mesmo grupo ou consórcio, para evitar a concentração regional do mercado.
Raízen e Ultrapare atuam no mercado de combustível brasileiro. Raízen tem negócios na área de etanol, energia, e distribuição de combustíveis – é uma joint venture 50%-50% entre Shell e Cosan. E a Ultrapar atua no mercado de combustível (Ipiranga) e de GLP e petroquímico.
Mubadala, fundo de capital de risco de Abu Dhabi, Emirados Árabes, tem participação na Cepsa, petroleira espanhola com ativos na América Latina. Também tem participação no Porto do Sudeste, antigo negócio do Grupo X, de Eike Batista.
A Sinopec, de origem chinesa, atua no Brasil como produtora de petróleo, em sociedade com outras operadoras. Está no pré-sal, por meio da Petrogal, sociedade com a portuguesa Galp.
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Comercializadoras disputam sociedade
Ainda de acordo com a Reuters, os consórcios mantém conversas com traders de commodities, como Glencore e Vitol. E há interesse de operadores logísticos. A venda das refinarias inclui ativos de transporte, como terminais e dutos.
Para o segundo bloco de quatro refinarias, a Reuters apurou que há interesse da Atem, distribuidora que atua, principalmente, na região Norte, do grupo indiano Essar e da EIG Global Partners. Nessa etapa a Petrobras tenta vender a Rlam, no Amazonas, e a Regap, em Minas Gerais, além da Lubnor (lubrificantes) no Ceará e a SIX, fábrica que processa xisto betuminoso (minerado), no Paraná.
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