Combustíveis e Bioenergia

Petrobras diz que não pretende estatizar Braskem

O diretor financeiro da petroleira defendeu que a empresa tenha um sócio estratégico na petroquímica

Petrobras nega intenção de estatizar Braskem e diz que tem interesse em sócio estratégico para internacionalização. Na imagem: Sergio Caetano Leite, Diretor Executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores (Foto: Cortesia Petrobras)
Sergio Caetano Leite, Diretor Executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores (Foto: Cortesia Petrobras)

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Você vai ver aqui: Petrobras diz que não pretende estatizar Braskem e tem interesse em um sócio estratégico, inclusive para uma futura estratégia de internacionalização.

Postos temem desabastecimento de diesel; Petrobras afirma que não reduziu oferta e está cumprindo integralmente obrigações junto às distribuidoras.

Citigroup, HSBC Securities e JPMorgan abandonaram suas recomendações de compra das ações da petroleira. Petróleo recua. E GNL dispara na Europa.

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Petrobras diz que não pretende estatizar Braskem. Em evento com analistas de grandes bancos de investimento, o diretor financeiro da petroleira, Sérgio Leite, reiterou que não há planos de estatizar a Braskem, segundo o Valor.

– O executivo, ainda segundo o jornal, defendeu que a Petrobras tenha um sócio estratégico na Braskem, inclusive para uma futura estratégia de internacionalização. Citou alguns, entre eles LyondellBasell, Saudi Aramco e Adnoc.

– Em resposta, a Petrobras esclareceu ao mercado que ainda está desenvolvendo análises para definição da melhor alternativa de execução de sua estratégia no setor petroquímico, dentro de seu planejamento estratégico.

– E citou que decisões sobre aquisições e desinvestimentos são pautadas em análises criteriosas e estudos técnicos, em observância às práticas de governança e os procedimentos internos aplicáveis.

Vibra está cara. No mesmo encontro com analistas, de acordo com apuração do Brazil Journal, Sérgio Leite disse que o fundamento de investimento da Vibra é ruim e que a ação da distribuidora “acima de R$ 1 está cara”.

– Em comunicado ao mercado, no fim do dia, a Petrobras esclareceu que não há decisão das instâncias competentes na companhia no sentido de adquirir qualquer participação no mercado de distribuição de combustíveis.

– E informou que não conduz, no momento, análises sobre entrada no mercado de distribuição e que não tem opinião sobre valor justo de empresas que atuam no segmento.

Postos temem desabastecimento de diesel em MG. Alerta foi feito pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro).

– A entidade alega que os distribuidores possivelmente estão cortando pedidos de importação do combustível, depois que a Petrobras sacramentou o fim do alinhamento ao Preço de Paridade de Importação (PPI). (O Tempo)

– Principal fornecedora do mercado, a Petrobras esclareceu que não reduziu sua oferta de diesel e que está cumprindo integralmente suas obrigações junto às distribuidoras, entregando todo o volume contratado.

– Acrescentou ainda que o mercado nacional é atendido por diversos atores além da Petrobras e que têm plena capacidade de atender demandas adicionais.

Opinião: O conceito de atacadista e varejista no setor de combustíveis. Atuação de fiscos estaduais na distribuição extrapola competências na cobrança de ICMS, por Janssen Murayama, Camila Cristina Magrille Molle e Mariana de Oliveira Ferreira

Petrobras rebaixada. Citigroup, HSBC Securities e JPMorgan abandonaram suas recomendações equivalentes à compra das ações da petroleira. Analistas estão preocupados com a nova política de preços de combustíveis da estatal, combinada com o risco de um aumento dos investimentos e o seu impacto sobre a alavancagem. (Bloomberg)

Petróleo recua. Contratos do Brent para outubro caíram 1,3% nesta quinta (10/8), para US$ 86,40, em resposta aos dados do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, que desencadearam preocupações em parte dos agentes de que uma tendência de inflação mais alta possa estar se formando. (Valor)

E preço do GNL dispara na Europa. O TTF, referência para o mercado na Europa Ocidental, subiu 27,2%% na quarta (9/8), depois que trabalhadores de algumas instalações offshore australianas ameaçaram entrar em greve. Ontem, o preço cedeu um pouco: caiu 6,58%, mas ainda se mantém próximo dos 40 euros/MWh. (Upstream e Europa Press)

Tullow Oil vende ativo na Guiana. Empresa concordou em vender sua participação majoritária de 60% no bloco Orinduik para sua sócia Eco Atlantic, por US$ 700 mil em dinheiro e possíveis pagamentos futuros se a produção vingar. A Tullow chegou a perfurar o que considerou dois poços não comerciais em 2019 no ativo. (Reuters)

Biometano ainda carece de avanços regulatórios. Em entrevista ao estúdio epbr, na Rio Pipeline 2023, a nova presidente da Associação Brasileira de Biogás (ABiogás), Renata Isfer, defende que ainda são necessários ajustes na regulação, sobretudo nos estados, para destravar o pleno potencial do biometano no país. (epbr)

Blackstone levanta US$ 7,1 bi para fundo de energia limpa. Destinado a financiar empresas de energia solar, fabricantes de peças de carros elétricos e tecnologia para reduzir emissões de carbono, o Blackstone Green Private Credit Fund III superou a própria meta de captação, de US$ 6 bilhões. (Bloomberg)

Opinião: Justiça energética, o driver da transição no Brasil. Não podemos perder de vista o fato de que a pobreza energética contempla uma condição de injustiça e desigualdades estruturais, avaliam Tama Savaget e Maria Gabriela Feitosa 

Carvão vegetal no Fundo Clima. O BNDES aprovou financiamento de R$ 54,5 milhões para a Vallourec Tubos do Brasil investir na modernização do processo de produção de carvão vegetal, utilizado na produção de aço pela empresa. É a primeira operação com recursos do Fundo Clima, programa que financia projetos de mitigação das mudanças climáticas, voltada a um projeto de carvão vegetal.

– Os recursos serão investidos na implantação de três reatores verticais contínuos para a produção de carvão vegetal em uma das instalações do grupo em Minas Gerais. O reator tem zero emissão de metano e permite ainda cogeração de energia elétrica e produção adicional de bio-óleo.

Opinião: Revisão da estratégia de hidrogênio alemãAtualização da política do governo alemão para o hidrogênio veio em boa hora para o Brasil, porque vai acelerar mais ainda o mercado de hidrogênio, trazendo novas oportunidades que podem e devem ser exploradas pelas empresas brasileiras, escreve Ansgar Pinkowski

BRT. No Rio de Janeiro, o Ministério das Cidades liberou R$ 787 milhões para aquisição de 254 ônibus do modelo BRT para a capital. O investimento total será de R$ 828 milhões, sendo R$ 41 milhões de contrapartida da prefeitura. Os ônibus articulados devem seguir as normas internacionais adotadas por agências reguladoras brasileiras, que regem a emissão de gases e poluentes veiculares.