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Petrobras cortou em 15% o preço da gasolina entregue às distribuidoras, no oitavo reajuste do ano, o que reduz o preço do combustível em 40% em 2020. O diesel ficou inalterado, mas acumula cortes de 29%.Folha
— A queda não chega nas bombas. Até a semana passada, os preços médios da gasolina comum recuaram 1,5% no ano e os do diesel, 4,4%, segundo cálculos da Folha, baseados em dados da ANP. A realização da Petrobras na composição do preços é de 27% na gasolina e 44% no diesel.
A associação que representa distribuidoras, o Sindicom, afirmou ao Valor que a estimativa de queda no consumo de combustíveis é de 30% a 50% em relação à média de vendas antes do agravamento da crise sanitária.
— “A queda do volume vendido em todo o país no sábado – dia usualmente mais movimentado nos postos – foi da ordem de 30% em relação ao patamar de um mês atrás, segundo a Fecombustíveis. No domingo, o recuo foi de 40%”, informa o jornal.
Segundo balanço da Argus, a queda na demanda por combustível nos EUA levou as margens de refino para a gasolina convencional a ficaram negativas em US$ 4,81/barril na região do Golfo Americano, menor nível da série histórica iniciada em agosto de 2018.
— “O preço médio da gasolina vendida pela Petrobras recuou 20pc [por cento] entre 2 e 20 de março, atingindo R$1.351/m³. Já o índice Argus para cargas de gasolina importadas caiu 44pc no mesmo intervalo, atingindo R$828/m³ em base dap Brasil”, informa a agência.
Nos últimos pregões, os preços do petróleo negociados em Londres reagiram aos estímulos que afetaram positivamente os mercados, mas a volatilidade persiste. Ontem, futuros do Brent fecharam a US$ 27,12 (+0,44), após bater a máxima de US$ 28,65. Abrem em queda nesta quarta (25), cotados a US$ 25,68, na mínima.
A Petrobras está reduzindo a carga processada nas refinarias, diante da queda na demanda por combustíveis no país e adotou medidas de segurança adicionais para reduzir a circulação de trabalhadores nas unidades.
— A Replan (Paulínia, SP), maior refinaria do país com 434 mil barris/dia de capacidade, está parcialmente parada devido a uma parada de manutenção programada. Em outras unidades do país, o ritmo foi reduzido e essas manutenções previstas, de maior porte, estão sendo adiadas.
— O adiamento das paradas programadas é uma medida de segurança. A Petrobras também alterou os turnos de operação de 8 horas para 12 horas em suas unidades industriais de refino, gás natural e energia.
— “Essa medida [mudança nos turnos] reduzirá a circulação de pessoas nas plantas industriais, o deslocamento dos grupos de turno, facilitará o monitoramento das pessoas que entrarão nas instalações e reduzirá em até 33% a troca de rádios/consoles, diminuindo assim a exposição ao risco de contágio”, informou a empresa.
— Questionada, a Petrobras não se manifestou sobre a redução da carga processada no parque de refino, mas a informação foi confirmada pela epbr, com diferentes fontes.
Seguindo nova recomendação do Ministério da Saúde, a Petrobras também passou a adotar como critério para o grupo de risco a idade superior a 60 anos. Nesses casos, o trabalho é remoto, independe do caso.
— “O critério vale inclusive para o embarque de colaboradores. Caso já estejam embarcados, aguardarão o desembarque programado e não farão novo embarque até a normalização da situação”, informou a empresa.
— A companhia intensificou o home office em atividades administrativas, afirma que está monitorando casos suspeitos e mudou a escala das unidades marítimas.
A Aneel determinou a proibição dos cortes de energia elétrica, por falta de pagamento, durante 90 dias. Decisão da diretoria da agência, por meio de uma resolução elaborada emergencialmente.
— Vale para imóveis residenciais urbanos, de baixa renda, e rurais. E também para os serviços considerados essenciais para enfrentamento à crise saúde pública. Diversos estados, entre eles Rio e São Paulo, buscavam medidas do tipo. epbr
— O governo do Rio de Janeiro solicitou à Petrobras a postergação dos prazos de cobrança da parcela de molécula do preço do gás natural contratado pela Naturgy e que a petroleira considere a possibilidade de cancelar eventuais penalidades pela redução da demanda de gás em razão da queda no consumo provocado pela pandemia do coronavírus. epbr
Bolsonaro defendeu nesta quarta (25) que o Ministério da Saúde muda a sua orientação para reduzir os riscos de contágio do novo coronavírus: quer que a recomendação seja para restrição de circulação de idosos e que o restante da população volte às atividades normais. Disse que ainda vai conversar com Luiz Henrique Mandetta.
— O presidente falou com jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, enquanto se dirigia para o encontro por vídeoconferência com governadores do Sudeste. Antes atacou Wilson Witzel (PSC) e João Dória (PSDB), afirmando que estão “destruindo empregos”.
— Em pronunciamento nas redes de rádio e TV, ontem (25), voltou a contrariar a recomendação de autoridades de saúde nacionais e internacionais quanto à necessidade de reduzir a circulação de pessoas e voltou a se referir à covid-19 como uma doença branda em pessoas saudáveis, uma “gripezinha” ou “resfriadinho”.
— Balanço mais recente do Ministério da Saúde: Subiu para 2.201 o número de casos confirmados de coronavírus no Brasil, com 46 mortes estão confirmadas, sendo 40 em São Paulo e seis no Rio de Janeiro.
— O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, afirmou que a “cada 100 pacientes com coronavírus, conseguimos identificar 14. Cerca de 86% das pessoas que tem coronavírus não são identificadas. Isso ocorre no mundo inteiro.”
— E que o ministério trabalha com um índice baseado na evolução dos demais países “de um acréscimo no número de dados confirmados de 33% por dia. Isso significa que a cada três dias, teríamos o número de casos dobrado. Isso tem acontecido. No entanto, temos ficado geralmente abaixo dos 33%. A curva de crescimento está dentro da nossa expectativa”.
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