Petrobras avalia reajuste nos preços dos combustíveis

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Você vai ver aqui: Jean Paul Prates afirmou que a Petrobras analisa ao menos um reajuste nos preços dos combustíveis ainda neste ano.

Alta dos preços internacionais e o “enxugamento” do diesel russo impactam. O barril do Brent subiu 0,23%, a US$ 90,92.

Petrobras pode fechar no começo do próximo ano primeiras aquisições de eólicas ou usinas solares em terra, reafirma Maurício Tolmasquim.

Nos EUA, grupo de parlamentares democratas pede moratória para novos dutos e infraestruturas relacionadas ao negócio de captura e armazenamento de carbono (CCS).

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Jean Paul Prates afirmou nesta terça (3/10) que a companhia analisa ao menos um reajuste nos preços do combustíveis ainda neste ano, num momento que o executivo classifica como “tempestade perfeita”.

– Ele citou a alta dos preços internacionais e o  “enxugamento” do diesel russo no mercado. O produto importado da Rússia estava chegando ao Brasil com preços baixos e atuando como uma espécie de colchão de amortecimento.

Petróleo volta a subir. Os contratos futuros do Brent, para dezembro, fecharam a sessão de terça (3/10) com alta de 0,23%, a US$ 90,92 o barril, interrompendo uma sequência de três perdas consecutivas, à medida que o dólar reduziu parte de seus ganhos no exterior.

Petróleo e combustíveis intensificam articulação por reforma tributária. Setor tenta consolidar reformas ainda em curso e avançar na delimitação do imposto seletivo, com viés ambiental. As entidades do mercado de óleo e gás defendem a não inclusão dos combustíveis fósseis, sob argumento de que a emenda constitucional 123/22 já garante o estímulo aos biocombustíveis.

Petrobras vê sentido na Venezuela. Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, entende que “faz sentido” a companhia avaliar negócios no país, cuja indústria petrolífera passa por um processo de deterioração.

– “[O cenário] não é bom para o país, embora seja algo a se olhar, mas não é a Petrobras que vai carregar a Venezuela nas costas”, afirmou Prates, que negou que a questão seja influenciada por visões políticas.

Aquisições em eólica ou solar no início de 2024. Diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim, disse nesta terça (03/10) que estatal já conversa com potenciais parceiros e “a ideia é fechar alguma” fusão ou aquisição de um ativo de eólica ou solar em terra no Brasil até o início do ano que vem.

Mundo tinha “visão romântica” sobre transição energética, diz Saboia. O diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, disse nesta terça (3/10) que, antes da guerra entre Rússia e Ucrânia, as pessoas imaginavam que a substituição dos fósseis pelas fontes renováveis seria mais “suave”. Ele destacou que a transição energética vai impactar preços, especialmente se houver algum “descompasso” na oferta.

UTE Marlim Azul em operação ainda em 2023. A usina, parceria entre Pátria Investimentos, Shell e Mitsubishi Power, está em fase final de testes e contou com investimento inicial de US$ 500 milhões. Terá 565 MW de potência instalada, o que é suficiente para atender 2,5 milhões de residências.

• Projeto venceu leilão da Aneel realizado em 2017 e prevê a utilização de gás natural do pré-sal

Combustíveis fósseis dominam casos de greenwashing. A prática de “lavagem verde” (termo usado para indicar alegações falsas de virtudes ambientais) entre bancos e empresas de serviços financeiros aumentou em 70% nos últimos 12 meses, no mundo, em comparação com período anterior. Combustíveis fósseis estão por trás de mais de 50% dos casos, segundo a empresa de ciência de dados RepRisk.

Bolsa de energia elétrica europeia lança balcão de comercialização no Brasil. Parceria entre a Nodal Brazil, do grupo European Energy Exchange (EEX), e o fundo L4 Venture Builder, apoiado pela B3, vai lançar uma bolsa para negociação de contratos de energia elétrica no mercado livre brasileiro em 2024.

Nos EUA, Democratas pedem moratória contra gasodutos de CO2. Grupo de 12 parlamentares cobra do presidente Joe Biden uma ordem executiva estabelecendo uma moratória sobre qualquer autorização federal para novos dutos e infraestruturas relacionadas ao negócio de captura e armazenamento de carbono (CCS) até que a regulamentação da segurança seja concluída.

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