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A partir de amanhã (9), a Petrobras eleva os preços médios da gasolina para as distribuidoras em R$ 0,17 por litro, para R$ 2,25 por litro. E o preço médio de venda de diesel passará a ser de R$2,24 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,13 por litro.
— Já o preço médio de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,91 por kg (equivalente a R$ 37,79 por 13kg), um aumento médio de R$0,14 por kg (equivalente a R$ 1,81 por 13kg).
É o segundo reajuste de 2021 e ocorre em meio à pressão do mercado que vê defasagem e risco de interferência política nas práticas comerciais da Petrobras.
— Uma mudança da política de preços da Petrobras, anunciada em fato relevante na sexta (5), mas na verdade modificada no primeiro semestre de 2020, pegou o mercado de surpresa e levantou dúvidas sobre a transparência da decisão, que, ao contrário de outras alterações feitas pela companhia desde 2019, não foi comunicada ao mercado.
— A Petrobras ampliou de três meses para um ano o prazo utilizado internamente para análises de preços. A mudança foi revelada pela agência Reuters na sexta (5), mas ocorreu em junho de 2020.
— Para o presidente da Associação dos Acionistas Minoritários (Aidmin), Aurélio Valporto, a empresa escondeu a informação, que deveria ter sido manifestada por fato relevante.
— “Na época, o combustível deveria ser mais barato do que foi no Brasil. Eles devem ter pensado que se continuassem a seguir essa política (trimestral) poderiam ter prejuízo. Reduziram o preço dos combustíveis, mas não na mesma proporção que o mercado externo”, disse Valporto. Estadão
— Na noite de domingo (7), a Petrobras publicou novo comunicado em que afirma que a mudança não tem nada a ver com a paridade de preços.
— “Diante de alta significativa da volatilidade dessas variáveis, a companhia decidiu, em junho de 2020, alterar de trimestral para anual o período de aferição da aderência entre o preço realizado e o preço internacional. Tal mudança não deve ser confundida, de forma alguma, com modificação de política comercial, de fixação de periodicidade para reajustes ou de metas de desempenho”.
— A notícia teve ainda mais peso por ocorrer horas depois de o presidente Jair Bolsonaro ter reafirmado, após reunião com ministros e com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, a independência da empresa em sua política de preços, e em meio à insatisfação dos caminhoneiros em relação à alta do diesel.
— A possível interferência do governo na política de preços da Petrobras colocou em xeque a permanência de Roberto Castello Branco à frente do comando da companhia, segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo.
Tudo isso ocorre em um momento em que o mercado calcula que há, de fato, defasagem entre os preços dos combustíveis da Petrobras e os praticados no exterior. E o presidente da estatal é convocado para Brasília para participar de um anúncio sobre possíveis medidas tributárias para o setor.
— A proposta para o ICMS é praticamente a mesma anunciada há 12 meses, que nunca chegou ao Congresso Nacional. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prometeu um projeto de lei complementar para alterar a forma como o ICMS é cobrado nos estados, mas a proposta não está definida. epbr
A Petrobras que concluiu as negociações com Mubadala Investment Company para a aquisição da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), que foi fechada em US$ 1,65 bilhão.
— Também vai reiniciar o processo de venda da da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná, já que as propostas apresentadas “ficaram aquém da avaliação econômico-financeira da empresa”.
— “Assim, a companhia iniciará tempestivamente novo processo competitivo para essa refinaria”, disse a empresa em comunicado à imprensa. Venda da TBG e da TSB A Petrobras informou em comunicado que iniciou a fase não vinculante para a venda da participação de 51% na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) e de 25% na Transportadora Sulbrasileira de Gás (TSB).
— “Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão um memorando descritivo contendo informações mais detalhadas sobre as companhias em questão, além de instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não vinculantes”, diz o comunicado. Valor Investe
Petróleo começa semana em alta O preço do Brent começou esta segunda (8/2) em alta e a cotação superou US$ 60 por barril pela primeira vez em mais de um ano, estimulado pelo otimismo dos investidores sobre a demanda, à medida que a economia mundial se recupera da pandemia de coronavírus.
— O preço do barril subiu 1,26%, chegando a US$ 60,19, a maior cotação desde janeiro do ano passado, em um contexto de mercados em alta, otimistas com as campanhas de vacinação, a desaceleração dos contágios e a esperança de que o grande plano de estímulo de Joe Biden seja aprovado pelo Congresso americano. IstoÉ Dinheiro, com AFP
— Na sexta (5/2), o Brent para abril subiu 0,84%, chegando a US$ 59,34 o barril, enquanto o WTI fechou a sessão avançando 1,10%, a US$ 56,85 o barril. Na semana, o WTI acumulou ganho de mais de 9%. Valor Investe
Carga em alta em fevereiro A demanda por energia no Brasil deve fechar fevereiro com aumento de 2% na comparação com igual mês de 2020, em meio a uma trajetória de recuperação do setor industrial e altas temperaturas, disse na sexta (5/2) o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
— O órgão projetou que a carga de energia atingirá 72.693 MW médios neste mês, segundo relatório, reduzindo levemente estimativa anterior de avanço de 1,9%.
— No Sudeste/Centro-Oeste, a carga deve crescer 3,2% ano a ano, contra alta de 2,7% vista pelo ONS na semana anterior, liderando o desempenho por regiões. Já a região Sul deve ser a única com retração, de 0,1%, versus estimativa anterior de aumento de 0,7%.
— O ONS ainda elevou ligeiramente a previsão de chuvas na região das hidrelétricas do Sudeste em fevereiro, para 72% da média histórica, de 68% na semana anterior, mas ainda abaixo do que seria comum para essa época de ano. G1, com Reuters
Leilão de I-RECs Furnas Centrais Elétricas realizou na sexta (5/2) o primeiro leilão online de certificados de energia renovável (I-REC). Foram oferecidos dois produtos: beneficiário final, empresas comprometidas em abater suas emissões; e comercializador, que tiveram montantes negociados com participação ativa das empresas proponentes e ágio médio superior a 50%.
— De acordo com o diretor de Regulação e Comercialização de Furnas, José Alves de Mello Franco, a transferência de I-RECs aos vencedores ocorrerá em até 60 dias, contados a partir do recebimento dos valores relacionados às quantidades negociadas.
— Os produtos oferecidos são de fontes hídricas da empresa oriundos das hidrelétricas de Itumbiara (2.082 MW) e Serra da Mesa (1.275MW), em Goiás. Cada I-REC equivale a 1 MWh de energia renovável gerada. IstoÉ Dinheiro, com Agência Brasil
IPO da Focus Energia A Focus Energia captou cerca de R$ 765 milhões em sua oferta inicial de ações (IPO) que marcará a estreia da comercializadora de eletricidade na B3.
— Além da venda de ações novas, sócios da companhia venderam o equivalente a R$ 122,4 milhões em participação no negócio. Com isso, a oferta total movimentou R$ 887,4 milhões.
— A oferta foi definida a R$ 18,02 por papel, abaixo da faixa indicativa de R$ 21,20 a R$ 28,60 cada. Money Times, com Reuters
Benefícios em estatais A Federação Única dos Petroleiros (FUP) divulgou nota de repúdio contestando os dados do relatório de benefícios e auxílios concedidos aos empregados de 46 empresas estatais federais com controle direto da União. O documento foi elaborado e divulgado semana passada pelo Ministério da Economia.
— Para a FUP, o levantamento da área econômica do governo não tem consistência metodológica, não se sustenta e foi feito com “a clara intenção de confundir a opinião pública”.
— Os petroleiros argumentam que na lista há benefícios históricos, negociados pelas empresas e seus trabalhadores há 10 anos ou mais. Alguns deles obtidos no lugar do reajuste salarial anual ou em troca de um porcentual de aumento menor do que a inflação do período.
— Os representantes dos petroleiros ressaltam que os benefícios dos trabalhadores não são ilegais, mas resultado de negociações em acordo ou convenção coletiva de trabalho.
— Segundo a FUP, alguns temas pactuados prevalecem sobre a legislação, como estabelecido pela reforma trabalhista, de 2017, defendida por vários integrantes do atual governo, e que valem tanto para estatais quanto para empresas privadas. Estadão
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