Investimento em solar

Parte da demanda energética da expansão da Rnest será atendida por energia solar, diz Petrobras

Projeção é que 70% da capacidade da refinaria seja utilizada para gerar diesel S10, o que atenderá 17% da demanda nacional

Refinaria Abreu e Lima (Rnest), localizada no Porto de Suape, em Pernambuco, ao anoitecer (Foto Agência Petrobras)
Refinaria Abreu e Lima (Rnest), localizada no Porto de Suape, em Pernambuco, ao anoitecer (Foto Agência Petrobras)

BELO HORIZONTE — A Petrobras vai instalar uma usina solar fotovoltaica para atender à demanda energética da expansão da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco.

Com potência de 12 megawatts (MW), a usina terá capacidade de suprir cerca de 10% do aumento do consumo de energia da refinaria.

A cerimônia de aumento da capacidade de processamento da Rnest está marcada para terça-feira (2/12), com presença do presidente Lula e da presidente da estatal, Magda Chambriard.

Apesar da redução do investimento em projetos de energia eólica e solar com relação ao plano anterior, o Plano Estratégico 2026-2030 da estatal prevê investimento de 1,7 GW até 2030.

Em coletiva na sexta-feira (28/11), Chambriard destacou que a instalação de geração solar será prioritariamente nas refinarias, para consumo próprio, visando a liberação de gás para o mercado.

A Petrobras está finalizando a instalação de uma usina solar fotovoltaica na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

A partir de 2027, a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e a Refinaria de Capuava (Recap) também devem realizar quase toda a operação com energia solar.

Expansão da Rnest

Atualmente, a Rnest produz 130 mil barris/dia de petróleo. Com a expansão, que deve ser finalizada em julho de 2029, a refinaria chegará na capacidade máxima projetada: 260 mil barris/dia.

Após a expansão, a projeção é que 70% da capacidade da refinaria seja utilizada para gerar diesel S10, o que atenderá 17% da demanda nacional pelo combustível. Os outros 30% serão distribuídos em gasolina, gás liquefeito de petróleo (GLP) e nafta.

Ao todo, serão investidos R$ 8,3 bilhões na expansão.

O valor está distribuído em nove contratos com empresas como a Consag, Tenenge, CPL, Possebon, Tecnosonda e Schneider Eletric.

A refinaria é considerada a mais moderna da estatal, com um nível de automação muito grande, segundo a companhia.

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