Novas áreas do pré-sal têm potencial de 2,1 bilhões de barris, estima ANP

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• ANP: Novas áreas do pré-sal têm potencial de 2,1 bilhões de barris;

• Petrobras reduz preço do diesel em 6,66% e mantém o da gasolina;

• ExxonMobil vai investir até US$ 106 bilhões nos próximos 4 anos;

• CPI da Braskem deve começar na próxima semana no Senado.

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A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estimou potencial de 2,1 bilhões de barris em duas novas áreas do pré-sal de Santos: Rubi e Granada. Estudos sobre os blocos serão enviados ao Ministério de Minas e Energia, para inclusão em futuros leilões.

• Rubi tem uma área de 539 km2, enquanto Granada 616 km2. Foram indicadas por agentes do mercado, por meio do processo de nominação.

• O MME já vai levar ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) outros 11 blocos, com potencial entre 1,73 bilhão e 3,69 bilhões de barris de óleo, para possível inclusão em futuros ciclos da oferta permanente de partilha.

O próximo leilão de partilha do pré-sal está marcado para quarta-feira que vem (13/12), no Rio de Janeiro.

• O 2º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP) terá cinco blocos exploratórios do pré-sal: Cruzeiro do Sul, Esmeralda, Jade e Tupinambá, na Bacia de Santos; e Turmalina, em Campos.

• A Petrobras já afirmou que não irá participar, mas outras seis empresas estão habilitadas: bp, Chevron, Petronas, Qatar Petroleum, Shell e TotalEnergies.

Diesel mais barato. A Petrobras anunciou a redução de 6,66% no preço do diesel a partir desta sexta-feira (8/12). A companhia vai baixar em R$ 0,27 por litro o preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,78 por litro. Os preços da gasolina e do GLP foram mantidos.

Petróleo continua em queda. Os preços do petróleo caíram nesta quinta-feira (7/12) para o menor preço em seis meses, com expectativa de demanda fraca por energia nos Estados Unidos e na China.

• O WTI para janeiro fechou em baixa de 0,05%, a US$ 69,34 o barril. O Brent para fevereiro caiu 0,33%, a US$ 74,05 o barril.

Novo plano da ExxonMobil. A petroleira anunciou que vai investir entre US$ 89 bilhões e US$ 106 bilhões nos próximos quatros anos. A petroleira atualizou o seu plano corporativo e inclui a previsão de aplicar US$ 20 bilhões em soluções de baixo carbono.

• A companhia planeja aumentar sua produção de óleo e gás dos atuais 3,8 milhões de barris equivalentes de óleo por dia (boe/dia) para 4,2 milhões de boe/dia, em 2027, com gás não convencional dos Estados Unidos e petróleo do offshore da Guiana.

Essequibo em disputa. A Embaixada dos Estados Unidos na Guiana anunciou nesta quinta-feira (7/12) um exercício militar no país em parceria com a Força Aérea guianesa. Segundo os norte-americanos, as atividades fazem parte de operações de rotina da parceria para “melhorar a segurança” local.

• O governo da Venezuela classificou os exercícios militares dos EUA como ‘provocação’.

• Os países do Mercosul divulgaram declaração, junto com Chile, Colômbia, Equador e Peru, em que manifestam “profunda preocupação” com o aumento das tensões entre Venezuela e Guiana e afirmam que a “América Latina deve ser um território de paz”.

Petrobras e Bolívia. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se reuniu nesta quinta-feira (7/12) com o ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Franklin Molina Ortiz, durante a Cúpula do Mercosul, no Rio de Janeiro.

• É o terceiro encontro do executivo com o governo boliviano desde que assumiu a companhia – uma missão da petroleira também visitou o país em outubro.

• O objetivo da conversa, segundo a estatal, foi avaliar potenciais alianças e projetos conjuntos nos segmentos de gás, fertilizantes, energias renováveis e exploração e produção de óleo e gás.

ANP estuda mercado. A agência reguladora vai aprofundar estudos sobre os setores regulados, com análises específicas sobre temas como relações concorrenciais entre distribuidoras e postos de bandeira branca, campos maduros, mercado de GLP e de biocombustíveis.

• O Plano de Estudos Econômicos Estratégicos foi criado com o objetivo de ampliar conhecimento da agência sobre o setor regulado por meio de análises empíricas e subsidiar tomadas de decisão.

TotalEnergies busca startups. A companhia acaba de lançar o programa de inovação aberta Startup Together para empresas brasileiras. São cinco desafios. Os escolhidos em cada um vão ganhar R$ 150 mil e farão parte da rede de parceiros da TotalEnergies. Veja como participar

CPI da Braskem. A Comissão Parlamentar de Inquérito da Braskem no Senado conseguiu indicações para 9 das 11 vagas titulares, o que significa que já tem maioria para funcionar. Deve se reunir na próxima semana para definir presidente e relator.

• A CPI pretende investigar o que levou ao risco iminente de colapso de uma mina de sal-gema da petroquímica em Maceió. O solo no local cedeu 2 metros desde 30 de novembro.

Sem combustíveis fósseis. O documento preliminar do Balanço Global (Global Stocktake, GST) apresentado na COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, inclui a eliminação progressiva do uso de combustíveis fósseis.

• O documento preliminar serve de base para as negociações do documento final da COP28, com uma avaliação do combate às mudanças climáticas a partir do Acordo de Paris, podendo sugerir medidas mais ambiciosas para limitar o aquecimento da Terra.

Certificação de hidrogênio. O Brasil foi um dos mais de 30 países que assinaram a Declaração de Intenções da COP28 para o reconhecimento mútuo de regras de certificação para hidrogênio renovável e de baixo carbono, bem como derivados de hidrogênio.

• A declaração, assinada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), reconhece que a certificação é fundamental na cooperação multilateral para desbloquear o comércio internacional de hidrogênio e derivados.

Fusão nuclear. O enviado para o clima dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou, durante a COP28 em Dubai, nos Emirados Árabes, que os EUA vão trabalhar com outros 35 países em um plano para acelerar a implementação da fusão nuclear, como mais uma fonte de energia limpa.

SAF deve triplicar. Estimativas da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) indicam que a produção de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, em inglês) devem triplicar dos 600 milhões de litros fornecidos em 2023 para 1,8 bilhão de litros em 2024.

• A participação no mercado global, hoje, é de apenas 3% de todos os combustíveis renováveis produzidos e 97% da produção é destinada a outros setores, como o transporte terrestre.

Opinião: Óleos vegetais e a jornada do biorrefino da Petrobras. A entrada do diesel renovável, somado ao biodiesel, permitirá aumentar o conteúdo renovável do diesel comercializado no país, escrevem Marcelo Gauto, Leonardo Martins Barbosa, Ricardo Drolhe Montaury Pimenta e José Luiz Zotin.

Navio a metanol. A Maersk anunciou que o primeiro dos seus 18 navios de grande capacidade movidos a metanol entrará em operação em fevereiro de 2024. A embarcação tem capacidade de 16 mil contêineres e é equipada com motor bicombustível, que permite operar com metanol, além de biodiesel e combustível convencional.

Opinião: Um tracajá no angelim e o hidrogênio renovável de biomassa. Desenvolvimento e implantação de projetos de produção e uso de hidrogênio renovável no Brasil precisam de um marco racional e responsável, analisa Luiz Augusto Horta Nogueira.

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