Combustíveis e Bioenergia

Lula vai ao Rio para anúncio de R$ 33 bi em refino pela Petrobras

Projeto de refino será uma parceria com a Braskem

Lula durante a solenidade de posse de Magda Chambriard no cargo de Presidente da Petrobras, no Cenpes, no Rio (Foto Ricardo Stuckert/PR)
Lula durante a solenidade de posse de Magda Chambriard no cargo de Presidente da Petrobras, no Cenpes, no Rio (Foto Ricardo Stuckert/PR)

RIO — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai ao Rio de Janeiro na sexta-feira (4/7), participar de uma mais um cerimônia de anúncio de investimentos da Petrobras na Região Metropolitana da capital.

Serão R$ 33 bilhões para obras em refinarias, investimento da estatal que inclui a Braskem, sociedade com a Novonor (antiga Odebrecht). A cerimônia com o presidente será na Reduc, em Duque de Caxias, mas os projetos envolvem obras no Complexo Boaventura (antigo Comperj), em Itaboraí.

Será o terceiro grande evento da Petrobras com Lula no Rio de Janeiro, no intervalo de menos de um ano, desde o lançamento do polo de gás natural no Boaventura, quando a Petrobras rebatizou o que seria o complexo petroquímico de Itaboraí em homenagem às ruínas históricas de um convento da Ordem Franciscana.

Em fevereiro, foi com a Transpetro e Petrobras para Angra dos Reis, litoral Sul do estado, para a assinatura dos contratos de construção dos navios handy, embarcações de menor porte para movimentação de derivados nos portos brasileiros.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, o diretor executivo de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, e o presidente da Braskem, Roberto Ramos, vão detalhar os projetos em entrevista coletiva na quinta-feira (3/7). 

O Plano de Negócios 2025-2029 da Petrobras prevê uma unidade para a produção de diesel coprocessado com 5% de teor renovável na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), com uma capacidade de 6 milhões de barris/dia. 

Ao todo, R$ 20 bilhões serão investidos pela Petrobras no complexo e na ampliação da Reduc, para integração entre as plantas industriais. De acordo com a companhia, R$ 13 bilhões irão para o complexo, enquanto os outros R$ 7 bilhões serão destinados à ampliação da Reduc.

Boaventura faz parte dos planos da Petrobras para a produção de combustível sustentável de aviação (SAF), com um projeto para produzir 19 mil barris/dia do combustível.

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