Combustíveis e Bioenergia

Dividendos: petroleiras reforçam recompra de ações

Prática, comum entre as grandes empresas do setor, entrou no radar da Petrobras este ano, com a nova administração no governo Lula

Prática de recompra de ações por petroleiras (buyback) entra no radar da Petrobras. FPSO P-76, operado pela Petrobras, iniciou produção no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, em fevereiro de 2019 (Foto: Agência Petrobras)
FPSO P-76, operado pela Petrobras no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos (Foto: Agência Petrobras)

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Você vai ver aqui: Shell, TotalEnergies e Repsol anunciaram recompras de ações de quase US$ 6 bilhões. A prática entrou no radar da Petrobras este ano, com a nova administração no governo Lula.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que tem defendido junto ao presidente Lula a retomada da venda de campos onshore da estatal, caso ela não priorize investimento.

Gasolina volta a virar temor inflacionário. Petróleo volta a subir; e Brent vai voltar aos US$ 90? Guiana adia seu 1º leilão de blocos exploratórios.

Produção de biocombustíveis precisa acelerar. E transição energética do transporte marítimo vai demandar portos adaptados para formar corredores verdes.

MPF pede suspensão de privatização da Copel. E relatório sobre a renovação das concessões de distribuição segue para o TCU em breve.

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Shell, TotalEnergies e Repsol anunciaram recompras de ações de quase US$ 6 bilhões nesta quinta (27/7), apesar de registrarem uma queda média no lucro líquido ajustado de mais de 50%. Foi mais uma prova de que o setor continua priorizando a remuneração de investidores. (Bloomberg)

– A prática, comum entre as grandes empresas do setor, entrou no radar da Petrobras este ano, com a nova administração no governo Lula.

– O conselho da deve se reunir nesta sexta (28/7) para discutir sua nova política de dividendos e o programa de recompra de ações. A expectativa, na companhia, é que a remuneração dos acionistas, relativa aos resultados do 2º trimestre, já seja feita com base na nova regra. (Reuters)

Por aqui, o que é a recompra de ações e o que ela pode significar para a Petrobras.

Petrobras e Abiquim se aproximam. Vão formar um grupo de trabalho para estudar um plano integrado de retomada e consolidação da indústria química no país. A primeira reunião do GT está marcada para esta sexta (28/7).

– O resultado do trabalho será apresentado ao governo – que discute, neste momento, a criação do Gás para Empregar, para aumentar a oferta de gás natural a preços competitivos para reindustrialização do país e que tem nos setores químico e de fertilizantes uma de suas prioridades. (epbr)

Silveira admite venda de campos terrestres da Petrobras. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quinta (27/7) que tem defendido junto ao presidente Lula a retomada da venda de campos onshore da estatal, caso ela não priorize, no longo prazo, planos de investimento para esses ativos.  (epbr)

– É uma mudança na rota do MME, que, no início do ano, pediu à Petrobras a suspensão temporária dos desinvestimentos da estatal.

PPSA estima R$ 6 bi com venda do óleo e gás da União este ano. No primeiro semestre, a comercialização rendeu uma arrecadação de R$ 2,84 bilhões ao Tesouro. O montante é mais do que o dobro das receitas apuradas em igual período de 2022. (epbr)

Gasolina volta a virar temor inflacionário. Os contratos futuros do combustível atingiram o patamar mais alto em nove meses em Nova York. Os preços também têm subido na Ásia. A inflação é fruto de uma combinação inesperada de problemas em refinarias e estoques baixos em importantes centros de armazenamento, como a costa do Golfo do México nos EUA e Singapura. (Bloomberg)

– No ano, os futuros de gasolina nos EUA já subiram mais de 20%, descolando-se do comportamento do petróleo. A alta pode potencialmente virar uma dor de cabeça para o Federal Reserve e outros grandes bancos centrais.

Petróleo volta a subir. Contratos do Brent para setembro fecharam a sessão de quinta (27/7) com alta de 1,59%, a US$ 84,24 o barril, após o crescimento acima do esperado no Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. No radar, a Rússia informou que está expandindo rapidamente exportações de petróleo para a África. (Estadão)

Brent de volta aos US$ 90? Para o estrategista-chefe do time global de commodities do Bank of America, Francisco Blanch, o preço do barril pode voltar aos US$ 90 no início de 2024, em razão de um cenário de aperto de oferta nos próximos 18 meses. (Money Times)

Guiana adia seu 1º leilão de blocos exploratórios para setembro. Lançada no fim de 2022, a rodada estava marcada, inicialmente, para abril, mas passou por adiamentos. A última previsão era de que o leilão seria realizado este mês, mas o governo local decidiu postergar novamente a oferta enquanto corre para votar, no Parlamento, uma revisão geral do marco legal do setor. (epbr)

Rússia se aproxima da África. Esta semana, a Cúpula Rússia-África, em São Petersburgo, foi uma oportunidade para negociações de cooperação entre as partes. No novo fluxo do comércio global de petróleo, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, o mercado africano se tornou estratégico para os russos. (S&P Global Commodity Insights)

– Os países da África aumentaram em 14 vezes as importações de derivados russos em pouco mais de um ano após o início do conflito. Antes da guerra, a Rússia exportava 33 mil barris/dia para o continente. Em março de 2023, esse volume era de 420 mil barris/dia. Por outro lado, o óleo cru russo e os barris da África competem entre si.

Márcia Cristina Andrade assume gerência geral da Recap, em São Paulo. Na Petrobras desde 2006. engenheira é a primeira mulher negra a conquistar o cargo em uma refinaria brasileira, em quase 70 anos. (epbr)

Os motores híbridos a etanol são o caminho para a eletrificação mais “rápida e equilibrada” no Brasil, acredita a montadora franco-ítalo-americana Stellantis.

Em entrevista à agência epbr, o vice-presidente da América do Sul, João Irineu Medeiros, explica que a escolha da Stellantis pelo etanol no curto prazo é impulsionada pela abrangência das frotas de veículos flex fuel e pelo aproveitamento das linhas de produção. (epbr)

Produção de biocombustíveis precisa acelerar. Relatório da IEA aponta que a produção precisa triplicar até 2030 para colocar o mundo na trajetória de emissões líquidas zero. Mas, com base nas políticas atuais, a agência calcula que o crescimento global de combustíveis sustentáveis até 2028 ocorrerá em menos da metade da taxa necessária. (epbr)

A transição energética do transporte marítimo vai demandar portos adaptados para formar corredores verdes de abastecimento com combustíveis sustentáveis, mas só dois brasileiros estão construindo essas estruturas, afirma o Pacto Global da ONU.

Iniciativa lançou no Rio de Janeiro um grupo de trabalho com empresas privadas para impulsionar a transição energética dos portos e do transporte marítimo.  (epbr)

Opinião: Novos decretos sobre mudanças climáticas são mais um passo na descarbonização da economia, escrevem Guilherme Mota, Gabriela Mello e Victoria Weber

Lítio verde. A Sigma Lithium anunciou, nesta quinta-feira (27/7), o primeiro embarque do mineral rumo à China. A empresa canadense que opera desde abril na exploração de lítio no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, afirma que a produção conta com  “zero carbono, rejeitos e químicos nocivos” e uso de energia renovável. (epbr)

Eletrificando. BMW Group, General Motors, Honda, Hyundai, Kia, Mercedes-Benz Group e Stellantis NV estão formando uma joint venture para desenvolver uma rede de carregamento de veículos elétricos na América do Norte. O plano é instalar pelo menos 30 mil pontos de carga de alta potência em locais urbanos e em rodovias dos EUA e do Canadá. (epbr)

Julho será o mês mais quente registrado na história, aponta estudo alemão. A análise prevê que o aumento da temperatura média do planeta atingirá entre 1,3°C e 1,7°C em julho de 2023, estabelecendo um novo recorde mundial. Registro coincide com a chegada do El Niño, fenômeno climático que eleva as temperaturas da superfície das águas do Oceano Pacífico. (epbr)

MPF pede suspensão de privatização da Copel. O Ministério Público Federal com atuação junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) pediu ao Tribunal a interrupção da oferta de ações da empresa paranaense. O subprocurador Lucas Rocha Furtado alega que a continuidade da venda de parte da Copel sem a prévia autorização do TCU é ilegal e poderá, desnecessariamente, aumentar o risco do Brasil (Broadcast)

Relatório sobre a renovação das concessões de distribuição em agosto. MME estima que, em até 20 dias, seja concluída a análise das contribuições enviadas durante a consulta pública. Em seguida, o relatório será enviado ao Tribunal de Contas da União. A primeira renovação de contrato é a da EDP ES em junho de 2025 – depois vem a da Light, em julho de 2026. Ao total são 20 concessionárias com contratos por vencer. (Canal Energia)

Gargalos na transmissão em MG. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou uma nota técnica na qual pontua que a rede do Norte de Minas Gerais e do chamado Triângulo Mineiro já apresenta gargalos e restrições – e que não haveria capacidade remanescente para o escoamento de novas usinas em condições normais de operação ou em situações de contingência. (Broadcast)

Novo acordo para Itaipu. O governo brasileiro deverá apresentar até o início de setembro uma proposta para a revisão do Anexo C, que estabelece as bases comerciais de venda de energia elétrica gerada pela usina hidrelétrica de Itaipu Binacional, do Tratado de Itaipu. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o objetivo é apresentar ao Paraguai um “acordo equilibrado entre as partes”. (Valor)

– O acordo foi assinado em 1973 e estabelece que Brasil e Paraguai têm direito a 50% da energia gerada pela usina. Como o lado paraguaio não consome toda sua parte, o país vende o excedente para o lado brasileiro. O acordo prevê que as regras devem ser revistas após 50 anos, prazo que vence no dia 13 de agosto.