ASSINE A NEWSLETTER E RECEBA PRIMEIRO POR EMAIL
Essa newsletter é enviada primeiro
aos assinantes, por e-mail.
COMECE SEU DIA
APRESENTADA POR
Contato da redação
[email protected]
A Compass, do grupo Cosan, assinou promessas de venda de participação de até sete das 18 distribuidoras de gás natural onde a Gaspetro é minoritária — a subsidiária da Petrobras tem o controle acionário (capital total) da GasBrasiliano (100%) e é sócia minoritária nas outras 17 empresas. O nome do possível comprador não foi revelado.
— É o mais recente movimento da Compass para garantir a compra dos 51% que a Petrobras detém na Gaspetro, anunciada no final de julho de 2021, por R$ 2,03 bilhões. Os demais 49% são detidos pela Mitsui.
— A compra da Gaspetro pela Compass é questionada por grandes consumidores e transportadores de gás e recebeu ressalvas da ANP. A companhia já controla a Comgás — a maior distribuidora de gás do país. E em outubro do ano passado, já havia adquirido 51% da Sulgás — os demais 49% são da Gaspetro.
— Na terça (8/3), foi publicada decisão da Superintendência-Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que aprovou o negócio sem restrições.
— Entretanto, no mesmo dia, agentes do mercado anunciaram recursos contra a decisão do órgão. Caso da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace) e da ATGás, que reúne os transportadores. Segundo a Abrace, o negócio “vai na contramão do novo Mercado de Gás Natural”.
— Governos estaduais que têm a Gaspetro como sócia nas distribuidoras também anunciaram que iriam exercer o direito de preferência e adquirir a participação da subsidiária da Petrobras nas empresas, diminuindo assim o alcance da Compass no setor. O anúncio foi feito por quatro estados — Bahia (Bahiagás), Sergipe (Sergás), Paraíba (PBGás) e Santa Catarina (SCGás).
— Até fevereiro, a Gaspetro participava de 19 distribuidoras estaduais. Mas, em meados do mês passado, anunciou a venda dos 23,5% detidos na Gasmar, do Maranhão, para a Termogás, que passou a deter 74,5% do capital da concessionária. Os demais 25,5% são de propriedade do governo do estado.
PUBLICIDADE
Senado adia para hoje votação dos PLs dos combustíveis O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG) adiou para esta quinta (10/3) a votação do PLP 11/20, do ICMS dos combustíveis, e do PL 1472/21, do fundo de estabilização dos preços. Governo federal, Senado e estados tentam fechar acordo sobre quais medidas serão, de fato, propostas.
— De olho nas eleições, a ala política do governo e o próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) querem criar um programa de subsídio para diesel, gasolina e gás de cozinha (GLP). Mas o Ministério da Economia tenta conter os gastos e quer desonerar apenas o óleo diesel, com uma despesa da ordem de R$ 20 bilhões este ano.
— Entre outras propostas, discute-se a criação de um programa de subvenção direto no suprimento dos combustíveis. Usar recursos da União, possivelmente a renda do petróleo na forma de dividendos da Petrobras ou até mesmo royalties, para bancar parte do valor dos combustíveis entregues às distribuidoras.
— Essa solução é defendida pela Petrobras. Com o subsídio, a empresa poderia reajustar seus preços, sem que o aumento chegue às bombas.
— E tem também o apoio do vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB). “Acho que daria uns R$ 13 bilhões ou R$ 14 bilhões durante uns três ou quatro meses, até que esta situação se encaminhasse e o preço do petróleo voltasse a um nível mais adequado”, disse, em entrevista no Palácio do Planalto. Valor
Ipiranga limita venda de diesel a postos Em comunicado a clientes, a distribuidora Ipiranga, a segunda maior do país, informou que passaria a avaliar os pedidos de diesel caso a caso, todos os dias. O comunicado a que o blog da Ana Flor, do g1, teve acesso é assinado pelo diretor Comercial Rede da Ipiranga, Carlos Resende, e dá como motivo de preocupação a disparada dos preços de petróleo.
— Executivos da empresa disseram que há dificuldades em lidar com os preços internacionais para a importação do petróleo enquanto os preços locais não são reajustados pela Petrobras. A estatal não reajusta seus preços desde 12 de janeiro.
Petróleo cai mais de 12% com acenos de solução da guerra e oferta Os preços do petróleo despencaram nessa quarta (9/3), com a expectativa de uma solução para a guerra na Ucrânia e a liberação emergencial de estoques do óleo e dados semanais do Departamento de Energia (DoE) dos EUA.
— O Brent para maio perdeu 13,16% (US$ 16,84), fechando a sessão em US$ 111,14 o barril, e o WTI para abril caiu 12,12% (US$ 15), a US$ 108,70. Estadão
— No entanto, na manhã desta quinta (10/3), Brent e WTI já subiam cerca de 5%, como efeito da reunião entre os ministros das Relações Exteriores de Rússia e Ucrânia, que terminou sem acordo.
Países integrantes da AIE liberam 62,7 milhões de barris de petróleo Países integrantes da Agência Internacional de Energia (AIE, em inglês) liberaram 62,7 milhões de barris de petróleo disponíveis em reservas emergenciais, informou a entidade nessa quarta (9/3). Mais de dois terços desse volume resultam de estoques públicos, enquanto o restante vem de acordos com a indústria. Estadão
— No início deste mês, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que os EUA e outros 30 países liberariam 60 milhões de barris de reservas estratégicas de óleo, para compensar os efeitos da invasão russa à Ucrânia. Metade do volume é de reservas controladas pelo governo dos EUA.
Petrobras quer ampliar vendas para Europa… A Petrobras vem recebendo diversas consultas para exportar petróleo para países europeus, que hoje responde por apenas 15% dos embarques, atrás da América Latina (23%) e China (38%). A estatal tem um volume excedente de 500 mil a 600 mil barris diários de petróleo.
— Um executivo da estatal disse que as negociações estão ocorrendo de forma diária e são feitas com base no preço de mercado (spot). Por isso, uma das alternativas seria deslocar parte do petróleo que iria para EUA e China, mas “de forma cautelosa”. Os EUA representam 9% dos embarques de petróleo da Petrobras. O Globo
… E separa R$ 13,1 milhões para bônus a executivos em 2022 A Petrobras propõe a seus acionistas separar R$ 13,1 milhões para o pagamento de bônus a seus diretores em 2022, após o lucro recorde de R$ 106,6 bilhões no ano passado. A proposta será apreciada em assembleia no dia 13 de abril, diz a Folha de S. Paulo.
— O valor é quase equivalente ao gasto em 2021, mas, no ano passado, a cifra continha encargos de INSS e FGTS, o que não ocorre em 2022. Em ambos os casos, o orçamento inclui bônus pelo desempenho no ano anterior e parcelas de outros anos.
— A política de remuneração da Petrobras foi alterada em 2019, no início do governo Bolsonaro, garantindo valores maiores para diretores e executivos. O presidente da companhia pode receber até 13 salários de bônus, se todas as metas forem atingidas.
ANP lança Painel Dinâmico do Biometano A ANP lançou o Painel Dinâmico dos Produtores de Biometano. O painel traz um mapa dinâmico com localização de todos os produtores de biometano autorizados pela agência, capacidades autorizadas de produção, além de informações relativas à produção regional, matéria-prima e vendas, com possibilidade de aplicação de filtros por período.
Segunda unidade da UTE Jaguatirica II entra em operação comercial A termelétrica Jaguatirica II, em Roraima, foi autorizada pela Aneel a iniciar a operação comercial de sua segunda unidade geradora, com capacidade instalada de 48,653 MW. A térmica começou a fornecer energia para o sistema isolado em 15 de fevereiro, com a operação comercial da primeira turbina a gás, também de 48,653 MW.
— Com capacidade instalada total de 140,834 MW, Jaguatirica II é movida pelo gás natural extraído do campo de Azulão, no Amazonas. Os dois projetos são controlados e operados pela Eneva.
Eneva conclui compra da Focus Energia Em comunicado ao mercado, a Eneva informou que foram cumpridas as condicionantes para a conclusão da aquisição da Focus Energia. Com isso, a incorporação da Focus se dará a partir desta sexta (11/3), após o fechamento do mercado.
Por email, você também recebe a agenda das autoridades do setor de energia no pais