A deputada Paula Belmonte (Cidadania/DF) protocolou requerimento para convidar o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, a comparecer à Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara para para falar sobre a crise do petróleo na Arábia Saudita” após o ataque de drones contra instalações da Saudi Aramco, no último sábado.
De acordo com a justificativa da deputada no REQ 89/2019 CFT, a crise iminente do petróleo que poderá atingir a economia brasileira, com o possível aumento de preços do combustível. Segundo ela, o diretor-geral da ANP deve comparecer à comissão para explicar também a lógica por trás do seu argumento de que a crise no Oriente Médio poderá favorecer o Brasil quanto a atração de investimentos na área de petróleo e gás.
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Oddone classificou o atentados às instalações da Saudi Aramco como “espécie de 11 de setembro” do mercado do petróleo e pede que ele detalhe as medidas que estão sendo tomadas pela ANP para minimizar o impacto da crise no Brasil.
Do ponto de vista do risco, o evento de sábado pode ser considerado uma espécie de 9/11 (ataque às torres gêmeas) do mercado do petróleo. Depois dele a sensação de risco aumentará. https://t.co/ZaScbMrA7I
— Décio Oddone (@Decio_Oddone) September 16, 2019
Belmonte lembra ainda que o governo brasileiro já comunicou à população que a Petrobrás “irá aguardar a movimentação da economia e não reajustará os preços dos barris em suas refinarias (imediatamente)”. Na noite do último dia 16, a Petrobras informou que a “reação súbita dos preços ao evento ocorrido pode ser atenuada na medida em que maiores esclarecimentos sobre o impacto na produção mundial sejam conhecidos”.
Ontem, a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado aprovou convite para participação de representantes da Petrobras e da Agência Nacional do Petróleo (ANP) em um audiência pública sobre as consequências econômicas dos ataques a instalações petrolíferas da Arábia Saudita. O requerimento foi feito pelo presidente da CI, o senador Marco Rogério (DEM/TO).
Já o presidente Jair Bolsonaro afirmou em entrevista à TV Record ter sido informado por Roberto Castello Branco que “como é algo atípico e, a princípio, tem fim pra acabar, ele [Castello Branco] não deve mexer no preço do combustível”.
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