Biocombustíveis

Pacheco recebe setor do biodiesel e espera votar Combustível do Futuro nas próximas semanas

Setor está mobilizado nesta semana com eventos da V Biodiesel Week

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebe parlamentares da FPBio e representantes do setor do biodiesel e espera votar Combustível do Futuro nas próximas semanas (Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal)
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebe parlamentares da Frente Parlamentar do Biodiesel (Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal)

BRASÍLIA – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), recebeu parlamentares da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) nesta quinta (8/8) e prometeu votar o PL nº 528/2020, do Combustível do Futuro, nas próximas semanas. O PL ainda aguarda o relatório do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB), na Comissão de Infraestrutura do Senado.

Pacheco recebeu o presidente da frente, deputado Alceu Moreira (MDB/RS) e, segundo o parlamentar gaúcho, Pacheco afirmou considerar que a discussão em torno da proposta que assegura regras para a expansão dos biocombustíveis amadureceu bastante e a matéria já está pronta para a votação.

A expectativa de Alceu Moreira e do deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania/SP), que foi relator da matéria na Câmara e participou da reunião com Pacheco, é que os senadores não façam alterações no texto aprovado pelos deputados. Dirigentes da entidades empresariais Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio) e União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), também participaram do encontro.

Durante evento nesta quinta, o deputado Alceu Moreira defendeu a aprovação pelo Senado do mesmo texto que passou pela Câmara em março.

“Aquele texto do Combustível do Futuro [do relator Arnaldo Jardim] é uma construção primorosa. Se o Senado realmente quiser fazer um grande favor ao Brasil, não mexa nele. Aprove assim. Se tiver que evoluir, depois evoluiremos”, disse Moreira durante a V Biodiesel Week, organizada por empresários do setor.

Apenas o diesel verde estava contemplado no projeto enviado pelo governo. No relatório final, o deputado Arnaldo Jardim incluiu o aumento gradual da mistura do biodiesel ao combustível vendido nas bombas em até 25%. Atualmente, a mistura é de 14%.