Biometano de aterro

JV entre Edge e Orizon recebe financiamento de R$ 450 mi do BNDES para usina de biometano

Com recursos do Fundo Clima e da linha Finem, a Onebio terá capacidade de produzir até 225 mil m3 por dia

Foto: Divulgação Biometano Verde Paulínia
Foto: Divulgação Biometano Verde Paulínia

BRASÍLIA — Joint venture formada por Edge, do grupo Cosan, e Orizon VR, a Biometano Verde Paulínia S.A. (BVP) recebeu aprovação de cerca de R$ 450 milhões em financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para custear a construção de uma planta de purificação de biogás em Paulínia (SP).

Cerca de 80% serão financiados com recursos do Fundo Clima e 20% por meio da linha Finem.

BVP é a razão social da Onebio. A planta de produção de biometano instalada no Ecoparque Orizon VR receberá todo o biogás gerado a partir de resíduos urbanos do aterro sanitário para purificação.

O projeto foi iniciado em 2023. A expectativa é entrar em operação no começo de 2026.

De acordo com o BNDES, é o maior empreendimento de biometano do país atualmente, com capacidade de produzir até 225 mil m3 por dia de gás de origem renovável.

“Esse projeto vai produzir biometano a partir do biogás gerado pelos resíduos depositados no aterro, evitando a emissão de 100,7 mil toneladas de CO2 equivalentes por ano”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Milton Pilão, CEO da Orizon VR, conta que a planta de Paulínia adota estrutura já implementada em empreendimento do grupo em Pernambuco e servirá de modelo para a expansão futura em outros aterros sanitários.

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