Competitividade do etanol

Etanol sobe em 19 estados e é competitivo em apenas um

Preço médio subiu na semana, para R$ 4,48 o litro; vantagem sobre a gasolina foi registrada somente no MS

Bomba de etanol em posto de combustíveis (Foto Divulgação Biosul)
Bomba de etanol em posto de combustíveis (Foto Divulgação Biosul)

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 19 estados e no Distrito Federal (DF), caíram em outros três e ficaram estáveis em três na semana de 21 a 27 de dezembro.

No Acre, não houve medição na semana anterior e não foi possível uma base de comparação. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol subiu 1,36% na comparação com a semana anterior, a R$ 4,48 o litro.

Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço subiu 1,42% na comparação semanal, a R$ 4,28 o litro.

A maior alta porcentual na semana, de 4,15%, foi registrada na Bahia, a R$ 4,77 o litro. A maior queda, de 0,85%, ocorreu no Maranhão, para R$ 4,66 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,59 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco.

Já o menor preço médio estadual, de R$ 4,00, foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Acre, de R$ 5,99 o litro.

Competitividade

O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em apenas um estado na semana de 21 a 27 de dezembro.

Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tinha paridade de 72,03% ante a gasolina no período, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da ANP.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

O etanol é mais competitivo em relação à gasolina apenas em Mato Grosso do Sul, onde o litro vale R$ 4 e a paridade é de 67,23%.

Por Tânia Rabello

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