Competitividade do etanol

Etanol cai em 15 estados e DF e é competitivo em seis

Preço médio recua 0,48% na semana, para R$ 4,15 o litro; vantagem sobre a gasolina foi registrada em GO, MT, MS, MG, PR e SP

Visor digital em bomba de abastecimento de gasolina e etanol, na cor azul, em posto de combustíveis (Foto José Cruz/Agência Brasil)
Bomba de abastecimento de gasolina e etanol (Foto José Cruz/Agência Brasil)

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 15 estados e no Distrito Federal na semana de 24 a 30 de agosto, subiram em 5 e ficaram estáveis em 6 estados. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela agência em todo o país, o preço médio do etanol recuou 0,48% na comparação com a semana anterior, a R$ 4,15 o litro.

Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço subiu 0,25% na comparação semanal, a R$ 3,98 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 6,41%, foi registrada em Goiás. A maior alta no período, no Acre, foi de 13,66%.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,86, foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Acre, de R$ 5,99 o litro.

Etanol é mais competitivo em seis estados

O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em seis estados na última semana de agosto.

Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tinha paridade de 67,26% ante a gasolina no período, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme o levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

O etanol é mais vantajoso em relação à gasolina nos seguintes estados: Goiás (65,89%); Mato Grosso (65,98%); Mato Grosso do Sul (65,00%); Minas Gerais (68,47%); Paraná (67,64%) e São Paulo (65,89%).

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