EnP aposta no Espírito Santo e Parnaíba para estreia na exploração onshore com foco em transição energética

Márcio Félix é o CEO da EnP
Márcio Félix é o CEO da EnP

A Energy Platform (EnP), holding criada pelo ex secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Félix, nominou áreas nas bacias do Espírito Santo e Parnaíba na oferta permanente de áreas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A empresa está se habilitando para participar do leilão permanente da agência, que atualmente tem 54 empresas inscritas, é o caminho para aquisição de áreas exploratórias onshore no país.  

A estratégia montada por Félix pretende aproveitar a potencialidade de microrregiões para formação de ecossistemas energéticos, com projetos de produção de petróleo e gás onshore, geração termelétrica, biogás e biometano e energias renováveis.

A empresa está se habilitando como operadora C na ANP, para participar do oferta permanente. A ideia é identificar oportunidades e sinergias, além de investidores, para que os projetos saiam do papel. O Espírito Santo foi escolhido como o destino do primeiro ecossistema. 

“Aproveitando o grande potencial do estado, a ideia é desenvolver, de forma integrada, entre outros, projetos de exploração e produção de petróleo e gás, de infraestrutura de gás natural, de refino, de geração de energia elétrica e um polo gás-sal-químico”, explica Márcio Felix.

A ANP está incluindo 173 blocos de exploração e o campo de Juruá, como área como acumulação marginal, na  de áreas que podem ser contratadas pelo modelo de concessão.

Serão então 740 blocos, sendo 497 em terra e 243 no mar, além de três áreas com acumulações marginais em terra. Entre as novas áreas disponíveis, estão incluídos blocos não arrematados na 16ª sexta rodada – oportunidades em águas ultraprofundas de Campos, Camamu-Almada e Jacuípe, e profundas de Espírito Santo, Pernambuco-Paraíba.

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Aposta na transição energética

A EnP pretende ajudar na criação de um fundo de investimentos para projetos de transição energética no Brasil. Para isso, vai estruturar um modelo que possa ajudar a desenvolver novos projetos no país. A meta é conseguir financiar o desenvolvimento da produção dos ecossistemas a partir de uma estrutura que pode ser combinada com outras soluções financeiras. 

A geração de energia no agronegócio pode ser um dos primeiros caminhos. Recentemnte, a EnP assinou um acordo com a Datagro para desenvolver soluções para integrar a indústria de petróleo e gás com a de biocombustíveis com destaque para etanol, biodiesel, biogás e combustíveis sustentáveis para aviação. 

“A Datagro acredita na complementariedade entre os biocombustíveis e os combustíveis tradicionais, ao oferecerem soluções sustentáveis em energia e desenvolvimento”, disse Plínio Nastari, presidente da Dataagro.

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