Biocombustíveis

Coprocessado não vai competir com biodiesel, diz Tolmasquim

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Coprocessado da Petrobras (o diesel R) não vai competir com biodiesel, mas com diesel verde (ou HVO), diz Tolmasquim. Na imagem: Mauricio Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, fala durante café da manhã com jornalistas no Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), na Ilha do Fundão, zona norte do Rio, em 19/7/2023 (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
Mauricio Tolmasquim fala durante café da manhã com jornalistas no Cenpes, na Ilha do Fundão, zona norte do Rio (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

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Você vai ver por aqui:

  • Tolmasquim: Coprocessado não vai disputar com biodiesel

  • Preço do petróleo cai mais de 3% com demanda fraca

  • Petrobras adia mais uma vez contrato com a Unigel

  • Tesla demite e segura avanço da rede de recarga

 

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Na tentativa de garantir demanda para o diesel coprocessado, a Petrobras não vai mais disputar espaço no mandato do biodiesel e quer colocar seu combustível processado com parcela de óleos vegetais na mesma prateleira do diesel verde, o HVO.

A estatal tentou incluir o diesel coprocessado na mistura obrigatória de biodiesel ao diesel ampliada pelo projeto de lei do Combustível do Futuro, mas a ideia foi negada pela Câmara dos Deputados.

Agora no Senado, a companhia propõe inserir o coprocessado no mandato do diesel verde, de até 3%, estabelecido pelo PL que está sendo analisado pelos senadores.

Com isso, a Petrobras passa a “competir” consigo mesma, já que é hoje a única empresa com potencial de produção de diesel verde no país, na visão da própria companhia, argumentou o executivo.

Há outros projetos em desenvolvimento no Brasil, como o da BBF que tem a distribuidora Vibra com cliente-âncora; e da Acelen, mas do qual a Petrobras é parceira no desenvolvimento, aproximação que pode levar à recompra do controle da refinaria da Bahia.

Leia a reportagem de Gabriela Ruddy na agência epbr.

Petróleo tem queda forte. Os contratos futuros caíram mais de 3% nesta quarta-feira (1/5) em meio a preocupações com a demanda enfraquecida, aumento dos estoques e manutenção das taxas de juros dos EUA, além da perspectiva de um cessar-fogo entre Israel e Hamas.

– O WTI para junho fechou em baixa de 3,58%, a US$ 79 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para julho recuou 3,35%, a US$ 83,44 o barril.

Estoques de petróleo em alta nos EUA. O volume de petróleo armazenado nos EUA cresceu 7,265 milhões, para 460,89 milhões de barris, na semana encerrada em 26 de abril, informou nesta quarta-feira (1/5) o Departamento de Energia norte-americano. O anúncio surpreendeu analistas, que previam queda.

Exxon fecha compra da Pioneer por US$ 60 bilhões. A gigante do petróleo deve concluir nos próximos dias a aquisição após fechar um acordo com autoridades antitruste para não incluir o ex-CEO da Pioneer, Scott Sheffield, em seu conselho de administração, segundo a Dow Jones Newswires.

estúdio epbr será instalado no Porto Maravalley

agência epbr e a Rio Energy Bay, um novo polo global de transição energética no Brasil, fecharam parceria para a instalação do estúdio epbr na área do Porto Maravalley, que será inaugurado neste mês na zona portuária do Rio de Janeiro.

epbr levará para o local a realização dos seus eventos proprietários Offshore Week e Diálogos da Transição. Também fará no Maravalley a produção de conteúdos para a área de energia, com um estúdio de transmissão montado para levar informação e conhecimento sobre energia, petróleo, gás natural e transição energética para toda a comunidade.

Confira os detalhes.

Petrobras adia contrato com Unigel. A estatal postergou pela terceira vez o início do contrato de tolling com a Unigel para produção de fertilizantes na Bahia e em Sergipe, segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo.

– Em fevereiro, a área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou falhas na governança da Petrobras e distorções nos cálculos que justificaram a assinatura do contrato. A companhia, no entanto, não encontrou irregularidades.

Expansão nuclear esbarra em conflitos globais, diz estudo. Pesquisa da George Washington University aponta que a meta de triplicar a geração nuclear até 2050 está ameaçada pelo crescimento da instabilidade geopolítica, que agrava o risco de proliferação de armas nucleares, terrorismo e sabotagem, informa a Folha.

Tesla corta equipe de recarga. A companhia demitiu quase toda a equipe da área de recarga de veículos elétricos, em um movimento para frear a expansão da rede, que é a maior dos EUA e tem mais pontos que todas as outras somadas, segundo a Bloomberg. A decisão afeta outras montadoras, como Ford, GM e Rivian, que usavam os carregadores.

Shell deixa mercado de energia elétrica da China. A major anunciou a saída para se concentrar em operações mais lucrativas, como gás natural e petróleo. A decisão, que inclui a geração, o comércio e o marketing de energia, entrou em vigor no final de 2023. Apesar disso, a empresa mantém seu negócio de carregadores para veículos elétricos, segundo a Reuters.

Vale vai anunciar novo presidente até 3 de dezembro. A mineradora informou que o novo CEO será escolhido a partir de uma lista tríplice a ser apresentada em setembro por uma empresa de consultoria ao conselho de administração da companhia. O executivo assume em 1º de janeiro de 2025.

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