BRASÍLIA — O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, na terça (10/12), a meta anual de 40,39 milhões de Créditos de Descarbonização (CBIOs) do RenovaBio a serem adquiridos por distribuidoras de combustíveis para compensar emissões com as vendas de gasolina e diesel.
O volume é inferior ao previsto em 2023, quando se projetava uma meta de 42,56 milhões de CBIOs para 2025. A revisão ocorreu em consulta pública aberta em setembro de 2024, a partir do balanço da comercialização de combustíveis ao longo deste ano.
Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a meta global é alcançar redução de 11,37% da intensidade de carbono em 2034 em relação a 2018.
Distribuidoras cumpriram 60% da meta de 2024
Até até 9 de dezembro, cerca de 28 milhões de CBIOs haviam sido aposentados pelas distribuidoras, o que corresponde a 60,5% do total das metas individuais estabelecidas para 2024 (46,3 milhões de títulos), de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Cada CBIO equivale a uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida na produção de biocombustíveis. As distribuidoras precisam adquirir os ativos para compensar as emissões das vendas de gasolina e diesel fóssil.
O levantamento da ANP mostra que 46 empresas já cumpriram integramente suas metas.