BR Distribuidora mantém a aposta no mercado de GNL

Excelerate Energy faz a única proposta por terminal de GNL da Bahia

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Editada por Gustavo Gaudarde
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A BR Distribuidora mantém a aposta no mercado de GNL para expansão dos seus negócios de distribuição de combustíveis, afirma o CEO da companhia, Rafael Grisolia, que foi entrevistado ao vivo nesta quinta (21). A íntegra está disponível no Youtube

— “Vamos ver os próximos passos, mas não desistimos. É um mercado que nos interessa sim”, afirma. A companhia tem um acordo com a Golar Power para uma sociedade em uma distribuidora de GNL.

— O negócio, que conta com aval do Cade, acabou paralisado, primeiro, pela investigação da Lava Jato envolvendo o CEO da Golar Power, Eduardo Antonello, por atividades em outra companhia; e depois pelo anúncio da compra das operações da Golar Power pela New Fortress Energy, dos EUA, em uma operação de US$ 5 bi.

— “Agora tem o “novo dono” da Golar, que é bem interessante. A New Fortress é um grupo bem maior, tem uma experiência grande e internacional com GNL. Posso dizer que a gente está bem animado com esse momento, com a New Fortress chegando no Brasil com a Golar”, explica Grisolia.

Em outra frente, a companhia está concluído a entrada no mercado de comercialização de energia, com a compra de 70% da Targus. Com uma rede de quase 8 mil postos de combustíveis e mais de 14 mil clientes corporativos, a empresa viu a oportunidade de ampliar o leque de ‘energias’, explica Grisolia.

— A comercialização poderá, inclusive, passar por investimento em geração distribuída de energia elétrica.

— “É exatamente o que a gente faz no mercado de combustíveis e biocombustíveis: compramos energia, fazemos distribuição e comercialização (…) a gente tem uma base de cliente que podemos servir com energia”.

Petróleo estável. Os preços do petróleo terminaram a quinta (21) praticamente estáveis, depois que dados do setor mostraram aumento inesperado nos estoques da commodity nos EUA, reacendendo preocupações relacionadas à demanda em meio à pandemia. Esperanças de novos estímulos norte-americanos deram suporte ao mercado.

— O Brent fechou em alta de US$ 0,02, a US$ 56,10 o barril, enquanto o WTI recuou US$ 0,18, para US$ 53,13 o barril.

— Os dois contratos tinham avançado nos dois dias anteriores, apoiados por expectativas de gastos massivos em alívio à pandemia de covid-19 nos EUA, com o novo governo do presidente Joe Biden.

— Na noite de quarta (20), porém, dados do setor mostraram que os estoques de petróleo norte-americanos aumentaram em 2,6 milhões de barris na semana passada, enquanto analistas ouvidos pela Reuters esperavam queda de 1,2 milhão de barris. Terra, com Reuters

PetroRio em Frade. Companhia recebeu aprovação da ANP para assumir os os 30% do campo de Frade, atualmente detida pela Petrobras. Com a conclusão da operação, a PetroRio passará a deter 100% de Frade

Índia quer mais fornecedores de óleo. A Índia espera que o presidente dos EUA, Joe Biden, adote uma postura mais branda em relação ao Irã e à Venezuela, permitindo que o país asiático, o terceiro maior importador de óleo do mundo, diversifique seus fornecedores.

— A Índia ficaria contente com o aumento do número de países produtores, afirmou o ministro do Petróleo, Dharmendra Pradhan, em entrevista à Bloomberg TV. “Algumas mudanças geopolíticas chegaram”, disse ele. “Vamos esperar pelos desdobramentos.”

— A Índia suspendeu as importações do Irã — que já foi seu terceiro maior fornecedor de petróleo — em meados de 2019, após o término das isenções de sanções dos EUA. O país comprou 7,65 milhões de toneladas de petróleo venezuelano entre janeiro e outubro do ano passado, após adquirir 15,9 milhões de toneladas em 2019.

— A economia indiana é profundamente dependente de energia importada e suas refinarias penaram com a política externa agressiva da Casa Branca nos últimos anos, que restringiu o acesso ao petróleo do Irã e da Venezuela. InfoMoney, com Bloomberg

Petrobras fora da BSBios. O Cade aprovou, sem restrições, a aquisição, pela RP Participações em Biocombustíveis, de 50% do capital social da BSBios, atualmente detidos pela Petrobras Biocombustível.

— Com a operação, avaliada em R$ 322 milhões, a subsidiária da Petrobras sai da produtora de biodiesel, que passa a ser controlada 100% pela RPBio.

— A BSBios é proprietária de duas usinas de biodiesel em Passo Fundo (RS) e Marialva (PR), com capacidade para produzi quase 600 milhões de litros por ano. A RP Participações em Biocombustíveis é uma empresa controlada pelo ECB Group.

R$ 1,4 bi em solar. A Lightsource bp vai investir R$ 1,4 bilhão em duas usinas solares fotovoltaicas no Ceará, com início de operação comercial entre 2022 e 2023. Terão, respectivamente, 202 MW e 265 MW de capacidade instalada. MegaWhat

Privatização da Eletrobras Candidato à presidência do Senado, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) evitou se comprometer com a privatização da Eletrobras. A capitalização da empresa está na lista do ministro da Economia, Paulo Guedes, que prevê a privatização de oito estatais neste ano.

— O projeto de venda da Eletrobras está parado no Congresso Nacional. Pacheco, apoiado pelo atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e pelo presidente Jair Bolsonaro, se disse favorável a privatizações no geral, mas não a um “entreguismo sem critério”.

— “O foco agora haverá de ser a preservação da saúde pública, um programa social e o crescimento econômico a partir das reformas que sejam necessárias no sistema tributário, a administrativa, as privatizações, não essa da Eletrobras, mas de um modo geral diminuir o tamanho do estado empresário”, disse Pacheco. Estadão/Broadcast

Da mineração para a energia eólica. O crescimento do setor eólico no Brasil levou a ThyssenKrupp a aproveitar cerca de 20% da capacidade produtiva da sua fábrica em Santa Luzia (MG), antes dedicada apenas a equipamentos de mineração, para o fornecimento de componentes de grande porte para geradores eólicos, informou a empresa.

— A ThyssenKrupp já fornece rolamentos e anéis de amplo diâmetro para turbinas eólicas a partir de sua planta em Diadema (SP), e passa agora a atuar também a partir de Minas Gerais.

— No momento, a companhia já está trabalhando na produção de 50 peças de grande porte para dois clientes do setor eólico, com previsão de entrega para este semestre. A empresa é capaz de produzir cerca de 200 peças para geradores eólicos por ano, informou, em nota. Estadão

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