COMECE SEU DIA
APRESENTADA POR
Entre em contato
[email protected]
Você vai ver aqui: Acelen anuncia investimentos de R$ 12 bi para exportar HVO e SAF; Petrobras e Vibra tem projetos de biorrefino. Empresas chinesas buscam renováveis no Ceará e Rio.
Prates defende fim da venda da TBG. E Renan Filho defende reforma de lei do gás de Alagoas. Foz do Amazonas: tipo de estudo proposta para anteceder licença está parado após três governos. Preços de combustíveis estão estáveis no Brasil.
Quer receber primeiro, por email? Assine gratuitamente aqui.
A Acelen assinou um memorando de investimentos com o governo da Bahia para investimentos de R$ 12 bilhões em biorrefino na Bahia, a partir da infraestrutura existente da refinaria de Mataripe.
– Os termos foram assinados entre representantes da empresa, do fundo dos Emirados Árabes Mubadala Capital e o governador Jerônimo Rodrigues (PT).
– “A Bahia também vai ter um compromisso de incentivos fiscais e de investimento em infraestrutura e logística”, anunciou o governador.
– O projeto prevê a produção de 20 mil barris/dia de diesel renovável e SAF (aviação), inicialmente, para exportação, com início de produção em 2026. Veja os detalhes em Acelen anuncia projeto de R$ 12 bi para biorrefino na Bahia.
O acordo foi celebrado durante a passagem da comitiva presidencial por Dubai, no retorno da viagem à China, em cerimônia com o presidente Lula (PT) e o sheik e presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed Bin Zayed.
– “O Jerônimo foi o grande premiado nesta viagem aos Emirados Árabes”, disse Lula. O governo federal também se comprometeu a apoiar a construção da ponte Salvador-Itaparica, um projeto antigo e uma obra “muito cara”, que “precisaremos de parceiros internacionais”, segundo o presidente.
A refinaria de Mataripe é resultado da privatização da Landulpho Alves (RLAM). Foi a primeira grande unidade vendida pela Petrobras, para a Mubadala Capital, controladora da Acelen. A compra foi concluída no fim de 2021, à época, sob protestos do PT, na oposição.
A Petrobras entrou no mercado de biorrefino com o coprocessado (o antigo HBIO). Lançou o Diesel R em setembro de 2022 a partir da Getúlio Vargas, no Paraná, com capacidade de 5 milhões de litros por dia. A companhia planeja atingir 21 milhões com três novas unidades e, futuramente, investir em uma unidade dedicada de HVO e SAF.
A Vibra Energia também fechou um contrato com a Brasil BioFuels (BBF) para comercializar os biocombustíveis avançados a partir de 2025, a partir de óleo de palma produzido no interior de Roraima e uma unidade na Zona Franca de Manaus
A primeira empresa brasileira a se posicionar nesse mercado foi a BSBios, mas em razão da competitividade, investiu em uma unidade no Paraguai. Produção está vendida para petroleiras na Europa.
[the_ad id=’61230′]
Porto do Açu. A SPIC Brasil fechou um acordo com a Prumo Logística para avaliar projetos conjuntos de energia renovável – energia solar, parques eólicos offshore e a produção de hidrogênio verde e azul (epbr).
E Pecém. Termos com o mesmo objetivo foram assinados entre a SPIC e o governo do Ceará, que também firmou acordos para avaliar negócios em energia no estado com a Mingyang, Powerchina, Envision Energy e outras empresas.
R$ 50 bi. O governo federal estima que os termos assinados na China podem movimentar negócios e investimentos da ordem de R$ 50 bilhões (Poder360).
Venda da TBG. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PT), defendeu o fim da venda do controle da transportadora de gás natural TBG, dona do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). “Não vai haver. TBG fica!”.
– Após a mudança na direção da Petrobras, o único ato formal no Cade foi uma prorrogação de prazos. O órgão também cobrou a manutenção dos acordos, que incluem a venda da transportadora do Gasbol. Detalhes em Presidente da Petrobras defende fim da venda do controle da TBG.
O conselho da Petrobras rejeitou a indicação de Renato Campos Galuppo, um dos três nomes suplentes apresentados pelo MME para a administração da companhia; e adiou a análise de Efrain da Cruz (Estadão), secretário executivo com indicação contrária do comitê interno (epbr). Outros indicados foram aprovados (Reuters). Assembleia em 27 de abril.
Foz do Amazonas. O tipo de estudo ambiental proposto por ambientalistas, a ser executado antes de uma decisão sobre a perfuração na bacia da Foz do Amazonas, está parado há três governos. A Petrobras negocia com o Ibama uma forma de liberar a perfuração no FZA-M-59 e fechar as lacunas ambientais.
– O tema divide opiniões dentro do governo e fontes avaliam que a decisão, no fim, será política. Na íntegra em Foz do Amazonas: estudos propostos por área ambiental estão parados após três governos
Lei do Gás de Alagoas. Durante a Onshore Week 2023, em Maceió, o ministro Renan Filho (MDB) defendeu a reforma do marco estadual para o mercado de gás natural. “A nossa Lei do Gás [de Alagoas] não pode ser a quinta mais moderna do Brasil. Tem que ser a mais moderna do Brasil”.
– O ex-governador do estado e atual ministro dos Transportes afirmou que “[A Lei do Gás tem que] colocar cada um no seu local. A Algás é uma empresa de distribuição, ela não deve ter o sonho de vender molécula”. Mais em Em Alagoas, Renan Filho defende reforma da lei estadual do gás.
Preços do petróleo. O Brent abriu a semana em leve baixa, próximo dos US$ 86 no mercado futuro. A commodity voltou a subir na semana passada após relatório da Agência Internacional de Energia apontar um déficit de 2 milhões de barris por dia em 2023, se a OPEP+ cumprir os cortes anunciados. No equilíbrio entre demanda e recessão, o dólar ajudou a segurar os preços.
E combustíveis estáveis. Na semana passada, os preços da gasolina, do diesel e do etanol hidratado praticamente não mudaram nas médias nacionais (g1). Houve oscilações para cima para a gasolina e para baixo, no caso do diesel.
Rússia. Na semana passada, destaque para o crescimento das compras de diesel da Rússia. Em meio aos embargos, fornecedores do país aplicam descontos para manter o fluxo do combustíveis e a tendência é de aumento nas compras para o mercado brasileiro (Estadão)