A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) lançou um guia de operações com os créditos de descarbonização do programa RenovaBio, os CBIOs.
Documento detalha as etapas de negociação, desde a emissão até as negociações nos mercados primário e secundário. Emitidos por produtores de biocombustíveis, como etanol, biodiesel e biometano, os CBIOs são listados no mercado de balcão da B3, onde podem ser adquiridos por investidores institucionais e pelas distribuidoras de combustíveis, que são obrigadas a cumprir com metas anuais.
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“Programas semelhantes ao RenovaBio já estão consolidados no mercado internacional. É o caso do LCFS (Low Carbon Fuel Standard), do governo da
Califórnia, e do Red (Renewable Energy Directive), da União Europeia. Ambos têm uma trajetória bem-sucedida e mais de dez anos de operação”, cita a Anbima. Veja o guia (.pdf).
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Além do setor de biocombustíveis, os crédito de carbono tem chamado a atenção de investidores, de olho na demanda por ativos com atributos ambientais.
Desde 15 de junho, data da primeira negociação definitiva, o mercado de CBIO movimentou R$ 12 milhões, com a comercialização de 625.668 créditos, ao preço médio de R$ 20,52 (média simples).
O documento da Anbima também explica o modelo atual para recolhimento da alíquota especial de 15%, incluída na Lei do Agro (13.576/2020) e como deve funcionar a intermediação das operações. Grandes bancos, como o Santander, estão atuando no mercado de CBIOs.
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