RIO – A Acelen vai transformar um resíduo da Refinaria de Mataripe (BA) em um novo produto que vai passar a ser comercializado em julho. Segundo o vice-presidente de operações da companhia, Celso Ferreira, o projeto faz parte dos esforços da companhia para reduzir a emissão de resíduos da unidade.
“O que era um custo vai virar uma receita”, disse durante o ESG Energy Forum, no Rio de Janeiro.
A Acelen fechou um acordo com um parceiro não divulgado para comercializar o catalisador exausto de craqueamento catalítico de petróleo (FCC), um material formado por metais que é usado para a transformação da matéria-prima na refinaria e que até então era descartado. Com isso, a refinaria vai reduzir em 30% a geração de resíduos nos processos produtivos.
Além da redução da emissão de resíduos, a companhia também tem metas para diminuir o consumo de água e para deixar de usar aterros sanitários.
Ao todo, a Acelen reduziu o consumo de energia por barril produzido em 13% desde que assumiu o ativo, em dezembro de 2021. Apenas no ano passado, a companhia reduziu as emissões de carbono em 268 mil toneladas.
O grupo, controlado pelo fundo Mubadala, investiu R$ 1,1 bilhão em melhorias operacionais na refinaria, dos quais R$ 60 milhões foram diretamente ligados a melhorias ambientais.
Confira a entrevista exclusiva de Marcelo Lyra, VP da Acelen, ao estúdio epbr durante o Bahia Oil & Gas Energy
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