Mingyang Smart Energy pretendem fabricar equipamentos para eólicas offshore no Ceará

Mingyang Smart Energy pretendem fabricar equipamentos para eólicas offshore no Ceará

A Mingyang Smart Energy pretende investir R$ 400 milhões em uma fábrica de equipamentos para geração de energia eólica, com foco no offshore, no Porto de Pecém, no Ceará. A ideia da empresa, segundo o vice-presidente Larry Wang, é criar um hub de exportação de equipamentos.

A empresa, com sede em Guangdong, China, assinou um memorando de entendimento com o governo do Ceará para construção da fábrica. O governo espera que o licenciamento ambiental da fábrica seja iniciado ainda em 2020.

“Nós estamos trabalhando com o compromisso de criar condições para atrair empresas que produzem energias renováveis para o Ceará. Nos comprometemos em fornecer todo o apoio institucional para que o projeto da Mingyang seja consolidado. ”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior.

Mingyang Smart Energy é fabricante de turbinas eólicas e prestadora de serviços na área de energia. Tem com nove mil empregados e 16 fábricas situadas na China e na Índia.

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Eólica Offshore no Ceará

Levantamento contratado pelo governo do Ceará identificou potencial de 117 GW de capacidade para instalação de parques eólicos offshore, em águas rasas, no limite de 24 linhas náuticas. Com um fator de capacidade de 60% a 62%, seria possível gerar de 506 TWh a 520 TWh por ano.

As informações são do Atlas Eólico e Solar do Ceará, lançado em conjunto pela agência de desenvolvimento do estado (Adece), a federação de industrias FIEC, Sebrae e elaborado pela Camargo-Schubert. Um mapa interativo pode ser acessado aqui.

O Ceará desponta como principal polo de atração de investimento para eólica offshore do país. Quatro dos sete parques atualmente em licenciamento no Ibama estão localizados no estado.

A BI Energia está licenciando dois, o mais recente em , com 1,2 GW de potência, distribuída em 100 aerogeradores de 12 MW. A empresa também desenvolve o parque de Caucaia, em estágio mais avançado de licenciamento, mas que teve seu primeiro pedido de licença prévia negado pelo Ibama. Serão 48 aerogeradores offshore (12 MW) e 11 semi-offshore (2 MW), com potência total de 600 MW.

 estuda instalar os parques Jangada 1 a 4 no litoral do município de Amontada. Está próximo dos campos de Atum, Xaréu, Curimã e Espada, que a Petrobras está vendendo em águas rasas da Bacia do Ceará.

A Eólicas do Brasil planeja instalar o complexo marítimo Asa Branca I, com 400 MW distribuídos em 50 aerogeradores, a uma distância entre 3 km e 8 km da praia, com profundidades variando entre 7 e 12 metros. Projeto desenvolvido desde o início dos anos 2000.

Com informações do governo do Ceará

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