A Chevron anunciou na manhã desta sexta-feira que está fechando um acordo para a aquisição do controle da petroleira Anadarko por US$ 33 bilhões. A major vai assumir as dívidas da Anadarko, o que deve elevar o valor da transação para US$ 50 bilhões.
A negociação vai, de acordo com o CEO da Chevron, Michael Wirth, solidificar a posição de liderança nas zonas do Permiano (shale gas) e do Golfo do México”, além de crescer a posição da empresa na área de gás natural liquefeito.
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No Brasil, a Chevron passa a ser sócia dos projetos dos blocos C-M-61 e C-M-101, operados pela Anadarko – que, inclusive, já tentou vender os ativos no passado. Em exploração há 12 anos, os projetos ainda não têm um horizonte definido de novos investimentos.
Ao todo, foram perfurados 12 poços, dez deles com indícios confirmados. Um teste de formação feito em 2010, em Wahoo (C-M-101), indicou potencial de produção de 15 mil boe/dia no poço, de acordo com informações da Anadarko, na época.
A composição atual do consórcio do C-M-61 é Anadarko (33%), BP (40%) e Total (27%), e do C-M-101, Anadarko (30%), BP (25%), IBV (25%) e Maersk (20%).