Chamada para compra de gás no Centro-Sul recebe mais de 130 propostas

Unidade de Tratamento de Gás Natural (UTGCA) da Petrobras em Caraguatatuba, em São Paulo (Foto: Cortesia)
Unidade de Tratamento de Gás Natural (UTGCA) da Petrobras em Caraguatatuba, em São Paulo (Foto: Cortesia)

As distribuidoras de gás canalizado do Centro-Sul do país receberam mais de 130 propostas de suprimento de gás natural na chamada pública encerrada no dia 30 de abril.

No total, o potencial de contratação supera 6 milhões de m³/dia.

Segundo nota conjunta da MSGÁS, GasBrasiliano, COMPAGAS, SCGÁS e SULGÁS, o resultado é superior ao do primeiro processo já mostra reflexos da contribuição da recente abertura de mercado no país.

Esta é a segunda chamada pública realizada pela distribuidoras do Centro-Sul. A primeira acabou contratando apenas com a Petrobras.

YPFB, Shell, Petrobras, Total, Golar e Repsol foram selecionadas para ir até a terceira etapa da primeira chamada pública, com previsão de aquisição de 10 milhões de m3/dia feita, mas não conseguiram fechar contratos.

Agora, 13 empresas participaram da chamada, cobrindo diferentes modalidades de atendimento – importação, produção nacional, gás natural liquefeito (GNL) e biometano.

As propostas recebidas pelas distribuidoras agora estão em fase de avaliação.

Mas as distribuidoras destacam que, mesmo com o alto número de propostas e agentes participantes no processo, alguns pontos ainda necessitam de definições.

“Assim como foi constatado no primeiro processo de Chamada Pública, há uma série de desafios vinculados à regulação do transporte ainda a serem superados para a formação de um ambiente efetivamente viável, atrativo e sustentável para novos agentes supridores de gás canalizado”, destaca Rafael Lamastra Jr, presidente do Conselho de Administração da Abegás e diretor-presidente da Compagas

“É imprescindível o estabelecimento de regulamentações que permitam a segurança necessária para a operação e atendimento a nossos mercados consumidores”, diz.

As distribuidoras defendem ajustes no atual modelo regulatório e alinhamento de cronogramas de contratação de fornecimento junto às distribuidoras e de capacidade de transporte junto às transportadoras.

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