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Cemig vai investir R$ 1,8 bilhão em usinas solares flutuantes em hidrelétricas 

Companhia iniciou a compra dos módulos fotovoltaicos que serão instalados em quatro reservatórios da companhia em Minas Gerais

Usina solar flutuante Veredas, Sol e Lares, em Minas Gerais (Foto: Divulgação)
Usina solar flutuante Veredas, Sol e Lares, em Minas Gerais (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO – A Cemig iniciou este mês a contratação dos módulos solares para os projetos geração de energia solar fotovoltaica flutuante nos reservatórios de usinas hidrelétricas. A companhia vai investir R$ 1,8 bilhão para implementar projetos desse tipo em quatro reservatórios no estado de Minas Gerais, o que vai resultar em uma capacidade de geração solar flutuante de 350 megawatts pico (MWp).

A construção está prevista para começar em janeiro de 2024, com entrada em operação entre o final de 2024 e o início de 2026. O projeto mais avançado até o momento é o da usina de Três Marias. As outras usinas flutuantes vão ser instaladas nos reservatórios Cajuru, Theodomiro Carneiro Santiago (antiga Emborcação) e em uma hidrelétrica ainda a ser anunciada.

A energia gerada nesses projetos vai ser comercializada na modalidade de geração distribuída, que permite a venda da energia gerada diretamente aos consumidores finais. A companhia tem a intenção de negociar projetos híbridos que combinem as fontes hidrelétrica e solar também no modelo de geração centralizada no futuro.

O diretor da Cemig Geração e Transmissão, Thadeu da Silva, explica que o objetivo é potencializar os ativos de geração hidrelétrica do grupo.

“Estamos usando menos de 1% da nossa lâmina d’água para gerar esses 350 MWp. É uma relação entre a área coberta e a geração muito pequena, quase desprezível, diante de toda a área que temos”, disse a jornalistas durante o Congresso Ecoenergy, nesta quarta-feira (20/9), em São Paulo.