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Você vai ver aqui: Ceará discute eólicas offshore e hidrogênio com Petrobras e governo federal; na Câmara, tramita marco legal para instalação dos parques marítimos.
Petrobras quer reaver marca BR, diz jornal. Preços do petróleo estáveis e gasolina recua em índice de inflação. Eletrobras alerta sobre riscos de reestatização. Em Portugal, empresas anunciam 5,7 bi de euros em investimentos no Brasil.
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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o governador do Ceará, Elmano de Freitas, ambos do PT, discutiram o desenvolvimento de eólicas offshore, hidrogênio, combustíveis – biorrefino e biodiesel –, gás natural, exploração no offshore e revitalização de ativos. O encontro ocorreu no fim de semana, segundo publicação do executivo no Instagram.
– Ceará é um dos estados que apostam na dobradinha entre energias renováveis e eólicas offshore, para industrialização com foco em hidrogênio. O porto do Pecém foi um dos primeiros a começar a desenvolver um hub para atrair esses investimentos.
– Elmano de Freitas tem agenda marcada com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e se encontrou recentemente com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), em reunião que contou com o senador Cid Gomes (PDT/CE) – da frente do hidrogênio – e de executivos da Fortescue, que assinou um pré-contrato com o Pecém.
– A Petrobras, por sua vez, já se posicionou em sete projetos, com 14,5 GW de potência total. As eólicas offshore dão os primeiros passos no Brasil e diversas companhias já registraram áreas no Ibama, em uma primeira etapa para um futuro licenciamento. A Petrobras tem um acordo com a Equinor para avaliar sociedades futuras.
Falta o marco legal. O governo Bolsonaro chegou a editar, via decreto, as regras para contratação das áreas offshore para instalação dos parques eólicos – e setores do governo passado tinham o desejo de lançar uma primeira licitação em 2022, inclusive com o Ceará entre as áreas prioritárias.
– Mas o mercado aguarda agora a definição da lei: um projeto foi aprovado no Senado ano passado e tramita na Câmara dos Deputados. É de autoria do próprio Prates, ex-senador pelo Rio Grande do Norte; e foi relatado pelo então líder do governo Bolsonaro, Carlos Portinho (PL/RJ).
Lubnor. Ainda no Ceará, a Petrobras vendeu a Lubnor, unidade de refino majoritariamente de asfalto, no governo passado. A transferência da operação atrasou por ainda depender de aval do Cade. A conclusão do negócio enfrenta resistência entre sindicatos, alas do PT e concorrentes – Tribunal do Cade vai analisar venda da Lubnor.
Petrobras na distribuição. Segundo a Coluna do Estadão, a Petrobras avalia o retorno à distribuição de combustíveis e, assim, como antecipar o fim do contrato com a Vibra Energia para uso da marca BR. Segundo a publicação, o caso pode parar na Justiça.
– Na privatização da subsidiária, em 2021, a Vibra Energia obteve um contrato de uso da marca da Petrobras por dez anos, que estampa postos, conveniências e divisões da Vibra, como a BR Aviation, nos aeroportos.
Os preços do petróleo seguem patinando entre os riscos de recessão e déficit da commodity no mercado internacional. Abriram a semana em queda, com recuo de 0,4% pela manhã nesta segunda (24/4), nos contratos futuros do Brent, negociados perto do US$ 81 por barril.
Inflação. O IPC-S (semanal, FGV) recuou na terceira sondagem de abril, de 0,52% para 0,43%, com queda principalmente no segmento de Transporte (1,47% para 0,70%), com destaque para gasolina (4,40% para 1,84%), indicando a desaceleração do impacto de preços externos e aumento de impostos desde o início do mês (Valor)
Reestatização da Eletrobras. A companhia precisou alertar investidores do risco de o governo federal ir em frente com planos de retomar o controle da companhia. Alerta consta no formulário 20-F, em que as empresas detalham o balanço e informações ao mercado (UOL).
– É uma pauta na esteira das eleições: Lula prometeu que a AGU vai analisar os termos da liquidação do controle da companhia. Foi aprovada via MP no governo Bolsonaro, com as contrapartidas questionadas por setores do mercado (em especial, as térmicas).
– No início de março, a Justiça Federal do Rio autorizou uma perícia na privatização (Valor). Ação foi movida por associações de trabalhadores do grupo Eletrobras e dá esperança aos eletricitários, que afirmam que as ações foram vendidas abaixo do valor justo (CUT).
– Essa discussão ocorreu no TCU, que por fim, aprovou os termos da privatização. Relembre: TCU calcula que governo errou em valor da privatização da Eletrobras.
Em Portugal, o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, afirmou que Galp e EDP vão investir € 5,7 bilhões nos próximos anos em projetos no Brasil. A comitiva presidencial segue no país, em agenda com empresários nesta segunda (24/4). Ao todo, 13 acordos foram assinados entre os países.
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???? Abertura | Apresentação do conselho de usuários do sistema de transporte de gás natural, com Sylvie D’Apote, presidente do Conselho de Usuários do Sistema de Transporte de Gás Natural
???? 9h20 Debate sobre a criação do conselho e a agenda do gás natural para 2023 com:
Adrianno Lorenzon | Vice-Presidente do Conselho de Usuários do Sistema de Transporte de Gás Natural
Cláudio Jorge Souza | Diretor da ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
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