O engenheiro Carlos Mastrangelo vai assumir a diretoria de Produção da Enauta, operadora independente brasileira. Vai substituir Danilo Oliveira, que atua há 16 anos na companhia, informou a Enauta nesta sexta (8).
Carlos Mastrangelo se notabilizou pelo desenvolvimento dos FPSOs como uma solução viável para produção em águas profundas. As plataformas flutuantes se tornaram a opção hegemônica para desenvolvimento dos campos do pré-sal, por exemplo.
Em 2019, recebeu o Distinguished Achievement Award for Individuals da Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, pelo seu papel de liderança e pioneirismo na modelagem e implementação rentável de plataformas do tipo FPSO. Mastrangelo atua há mais de 35 anos no setor de óleo e gás, com grande parte da sua carreira na Petrobras e na SBM Offshore.
Sua nomeação será deliberada em 8 de fevereiro, em reunião do Conselho de Administração da Enauta.
Enauta mantém produção em Atlanta
Em dezembro, a Enauta anunciou um acordo para assumir a participação de 50% da Barra Energia no campo de Atlanta, em águas profundas da Bacia de Santos. Com a decisão, a empresa passará a ter 100% do projeto e vai receber US$ 43,9 milhões referente às operações de abandono dos três poços e descomissionamento.
O acordo foi alcançado após a Barra Energia anunciar que abandonaria o projeto. A Enauta manteve a estratégia de ir ao mercado para buscar um FPSO, com capacidade para 50 mil barris por dia, no começo do próximo ano.
O projeto de desenvolvimento está em avaliação, mas deve conter menos poços para ser economicamente mais atrativo.
“Atlanta possui 1,3 bilhão de barris de óleo in situ, dos quais apenas 1,25% foram produzidos até agora. Tomamos esta decisão por termos identificado que é possível desenvolver um projeto mais resiliente, capaz de gerar valor mesmo em um cenário de preços de petróleo mais baixos”, disse o presidente da Enauta, Décio Oddone, em fato relevante publicado em dezembro.
Atlanta é um campo de pós-sal, produtor de petróleo pesado. Atualmente, a produção de óleo é feita por meio do Petrojarl I, uma unidade de menor capacidade. O campo entrou em operação em 2018 e o plano original era substituir a plataforma por uma unidade com maior capacidade e elevar o número de poços de três para 12 no sistema definitivo.
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