Cade aprova venda do controle da CEB Distribuidora para a Neoenergia

A Companhia Energética de Brasília, CEB, ajuda no combate ao Aedes aegipty. Os leituristas avisam automaticamente a existencia de um possível foco nos locais. Na foto, o leiturista Welson Silva (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
A Companhia Energética de Brasília, CEB, ajuda no combate ao Aedes aegipty. Os leituristas avisam automaticamente a existencia de um possível foco nos locais. Na foto, o leiturista Welson Silva (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Em reunião na quinta (14), a superintendência do Cade aprovou a venda da CEB Distribuição para a  Bahia Geração de Energia, empresa do grupo Neoenergia. A distribuidora do Distrito Federal teve 51% das ações vendidas em leilão, por R$ 2,525 bilhões.

A assinatura do contrato de compra e venda está prevista para ocorrer em 25 de fevereiro.

A venda teve ágio de 76,63%,depois de uma disputa com a CPFL, que ofereceu R$ 2,508 bilhões pela distribuidora. O lance mínimo para a compra foi definido em R$ 1,423 bilhão, valor quase igual aos passivos de curto prazo da empresa, que somam R$ 1,453 bilhão.

A CEB Distribuidora tem uma carteira de 1,1 milhão de clientes, com fornecimento de  6.577 GWh, e é considerada uma das distribuidoras com melhor portfólio de clientes no Brasil. A empresa atende o Distrito Federal, região com poder aquisitivo alto para a média nacional.

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A privatização da distribuidora também foi parar na Justiça. O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), promoveu a venda com autorização do TCE do DF e dos acionistas minoritários da empresa, sem consulta ao Legislativo distrital, o que gerou mobilização de parte da oposição.

Na véspera do leilão, uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) invalidou a venda ao anular a deliberação tomada na Assembleia Geral Extraordinária de acionistas da CEB, que autorizara a privatização. O certame foi realizado mesmo com decisão em contrário da Justiça. Poucos dias depois, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, derrubou a liminar.

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