Cade aprova operação da Ouro Preto no offshore potiguar

Plataforma fixa de Carapeba 2, na Bacia de Campos. Foto: Bruno Veiga/ Banco de Imagens Petrobras
Plataforma fixa de Carapeba 2, na Bacia de Campos. Foto: Bruno Veiga/ Banco de Imagens Petrobras

O Cade aprovou, sem restrições, a aquisição pela Ouro Preto Óleo e Gás de 65% da participação da Petrobras nos campos de Pescada, Arabaiana e Dentão, em águas rasas da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. A operação, avaliada em US$ 1,5 milhão, foi anunciada pela estatal em julho. O valor será pago em duas parcelas, sendo a primeira de US$ 300 mil na assinatura do contrato e US$ 1,2 milhão, no fechamento transação.

A Ouro Preto já possuía 35% de participação nos projetos, que produziram no primeiro semestre de 2020 algo em torno de 260 barris de óleo por dia (bpd) e 190 mil m3/dia de gás.

As áreas foram duramente afetadas com a baixa dos preços do petróleo e tiveram produção paralisada por conta da baixa demande causa pela covid-19.

Novos desinvestimentos 

Nesta segunda (14), a Petrobras anunciou uma revisão dos seus investimentos em E&P e informou que vai colocar mais ativos de upstream à venda, sem informar quais. Vai concentrar ainda mais sua atividade no projeto de Búzios e nos ativos do pré-sal, que vão demandar 71% do total que será investido pela empresa entre 2021 e 2025.

A estatal fará um corte de até US$ 24 bilhões em seu investimento programado para a área entre 2021 e 2025. Está estimando investimentos (capex) de US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões para o período, ante US$ 64 bilhões anunciados no Plano Estratégico de 2020-2024.

[sc name=”newsform” ]