Biocombustíveis

Cactus Energia planeja investir 5 bilhões de euros em planta de hidrogênio verde no Ceará

Produção mensal prevista é de 10,5 mil toneladas de H2V, além de 5,25 mil t de oxigênio verde. Operação deve iniciar em 2023

Cactus Energia planeja investir 5 bilhões de euros em planta de hidrogênio verde no Ceará
Com previsão para iniciar sua implantação em 2023, a usina terá capacidade para produzir 10.500 toneladas de hidrogênio e 5.250 t de oxigênio verdes por mês, além de gerar cerca de 5 mil empregos (foto: Carlos Gibaja)

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O governo do Ceará e a Cactus Energia Verde assinaram nessa segunda (7/2) memorando de entendimento para produção de hidrogênio verde (H2V) no Complexo Portuário de Pecém.

São investimentos estimados em 5 bilhões de euros, para produzir mensalmente 10,5 mil toneladas de H2V, além de 5,25 mil toneladas de oxigênio verde. A intenção é iniciar a operação em 2023.

— Para produzir o hidrogênio e o oxigênio verdes, pretende utilizar a energia produzida por dois parques — um solar e um eólico offshore —, com potência total de 3,6 GW.

— Parte do fornecimento elétrico virá do Parque Fotovoltaico Uruquê (2,4 GW), a ser instalado nos municípios de Jaguaretama e Umari. A outra parte será fornecida por um parque eólico offshore — que também teve seu memorando de entendimento assinado — de 1,2 GW, em desenvolvimento em Camocim.

— A planta de H2V da Cactus Energia deverá gerar 5 mil empregos diretos durante sua construção e manutenção e 600 postos de trabalho em sua fase de operação.

— Foi o 15º memorando para a produção de hidrogênio verde assinado pelo governo do Ceará, estado que lidera os projetos dessa modalidade. Além da Cactus, o governo cearense assinou acordos com a AES e a Total Eren, entre outras empresas.

Memorandos de H2V assinados com o Ceará

  1. Enegix Energy
  2. White Martins/Linde
  3. Qair
  4. Fortescue
  5. Neonergia
  6. Eneva
  7. Diferencial
  8. Hytron
  9. H2Helium
  10. Engie
  11. Transhydrogen Alliance
  12. EDP
  13. AES
  14. Total Eren
  15. Cactus Energia Verde

— “Essa tem sido uma grande estratégia que o Ceará tem partido na frente. O maior objetivo de tudo isso é gerar oportunidade. Fazer com que nosso estado possa crescer, se desenvolver e gerar empregos”, destacou o governador Camilo Santana.

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Reservas da PetroReconcavo aumentam 5,6% A PetroReconcavo anunciou reservas provadas de 123,4 milhões de barris de óleo equivalente (MMboe) em 31 de dezembro de 2021, de acordo com certificação de reservas e recursos elaborada pela consultoria independente Netherland, Sewell & Associates, Inc. (NSAI). O volume é 5,6% superior aos 116,8 MMboe certificados no final de 2020.

— Considerando apenas as reservas brutas de óleo e gás de titularidade da companhia (Working Interest) classificadas como 2P (provadas + prováveis), houve um incremento de 5,3 MMboe em reservas com relação ao relatório anterior.

— Considerando a produção total bruta acumulada nos campos da PetroReconcavo em 2021, de 5,5 MMBOE, o volume total de reservas incrementais geradas foi de 10,8 MMboe — uma taxa de reposição de reservas 2P (Reserves Replacement Ratio – “RRR”) de 196%.

Vibra e Prisma formam fundo de investimento imobiliário com postos A Vibra Energia (ex-BR) e a Prisma Capital fecharam acordo para constituir um Fundo de Investimento Imobiliário que receberá o aporte de imóveis da Vibra, todos postos com bandeira Petrobras. Serão até 238 imóveis, com valuation inicial de R$ 643,6 milhões.

— A operação prevê a monetização dos imóveis em três etapas. Primeiro, com o aporte dos imóveis no fundo, com posterior aquisição de 15% das cotas pela Prisma, que vai assumir a gestão operacional da carteira. Adicionalmente, pode haver monetização imediata de parte dos imóveis, com sua venda direta aos atuais operadores dos postos. Essas etapas vão até dezembro de 2023.

— Por fim, a partir de janeiro de 2024, o fundo poderá ser listado no mercado e oferecido a investidores e público em geral através de uma oferta pública.

Preços dos combustíveis da Petrobras já estão 12% defasados, diz Abicom Com a alta do câmbio e dos preços de referência da gasolina e do diesel no mercado internacional, a defasagem dos preços da Petrobras no mercado interno já atinge 12%, segundo a Associação Brasileiras dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

— Para equiparar os preços ao mercado externo, segundo a Abicom, a Petrobras deveria elevar em média o litro da gasolina em R$ 0,45 e o do diesel em R$ 0,50. Estadão

— Nessa segunda (7/2), o petróleo fechou em baixa, após ganho acumulado de 6% na semana passada. O Brent para abril cedeu 0,62% (US$ 0,58), a US$ 92,69 o barril e o WTI para março caiu 1,07% (US$ 0,99), a US$ 91,32 o barril. Estadão

PPI está fora do debate sobre combustíveis, diz Credit Suisse O Credit Suisse destacou que as propostas em discussão na Câmara e no Senado sobre os preços dos combustíveis não questionam ou propõem mudanças na política adotada pela Petrobras desde outubro de 2016, que se baseia no Preço de Paridade de Importação (PPI). Para o banco, é uma boa notícia para a petroleira e, consequentemente, para seus acionistas.

— “Em nossa visão, propostas que não interferem diretamente na política de preços da Petrobras são positivas para as ações, uma vez que isolam a companhia do debate político”, escrevem os analistas Regis Cardoso e Marcelo Gumiero. Valor

— Nessa segunda (7/2), o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, se reuniu com o relator da PEC dos Combustíveis na Câmara, deputado Christino Áureo (PP-RJ). A proposta foi elaborada na Casa Civil.

— Para Silva e Luna, “nesse momento de preços muito altos de combustíveis, e sem perspectiva de baixa no curto prazo, por razões muito mais externas do que internas, há que se encontrar uma saída temporária, via tributos. Entendo que essa PEC do deputado Christino Áureo contribui muito. O parlamento aperfeiçoa”, disse à CNN.

Ação trabalhista contra a Petrobras volta à pauta do STF O ministro Luís Roberto Barroso não deve participar do julgamento da maior ação trabalhista da Petrobras, que começa na sexta (11/2) no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com sua assessoria, o ministro vai se declarar suspeito, como tem feito em ações envolvendo a petroleira. Só participarão do julgamento os ministros Alexandre de Moraes (relator e autor da decisão que será julgada), Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. Jota

— O processo envolve o cálculo de remuneração acertado em um acordo coletivo de 2007, chamado de Remuneração Mínima por Nível e Regime (RMNR), e que vinha sendo aplicado pela empresa. Quando o TST julgou o caso, em junho de 2018, o impacto estimado para a estatal era de R$ 17,2 bilhões, sendo R$ 15,2 bilhões para corrigir os salários retroativamente. A empresa, no entanto, atualizou a conta e incluiu entre suas provisões de 2021 o valor de R$ 46 bilhões. Consultor Jurídico

— O Sindicato dos Petroleiros do Estado da Bahia (Sindipetro-BA) protocolou, na sexta (4/2) um pedido para que o julgamento não ocorra no plenário virtual, mas sim, no presencial. O relator ainda não se pronunciou sobre o pedido.

Shell e Gerdau anunciam joint-venture para parque solar em MG A Shell e a Gerdau firmaram acordo vinculante para formar uma joint-venture 50/50 para desenvolvimento, construção e operação de um novo parque solar em Minas Gerais, a ser construído em 2023. O acordo ainda depende de aprovação de condições precedentes, como a aprovação das autoridades regulatória e concorrencial brasileira

— O parque deverá ter capacidade instalada de cerca de 260MWp e fornecerá 50% do volume produzido para unidades de produção de aço da Gerdau no Brasil, na modalidade de autoprodução. A outra metade será negociada no mercado livre por meio da Shell Energy Brasil, comercializadora de energia da Shell.

— A parceria poderá viabilizar o desenvolvimento de um terço da capacidade total do parque solar. A Shell seguirá buscando outros clientes de longo prazo para endereçar o volume remanescente do complexo.

Mercado livre pode não ser bom para todos, diz o Acende Brasil Estudo do Instituto Acende Brasil aponta que a migração para o mercado livre de energia pode não ser garantia de melhorias e preços mais baixos para todos. A ampliação do ambiente livre, com inclusão dos consumidores residenciais, é uma das propostas da modernização do setor elétrico brasileiro.

— Ao revisar as experiências em outros países, o estudo concluiu que, embora a livre escolha traga bons resultados para alguns clientes, há desafios para que haja uma abertura bem-sucedida, como a maior participação dos clientes.

— “O desenvolvimento do mercado varejista precisa ser fomentado. O mercado precisa ser acompanhado e medidas precisam ser tomadas para facilitar a comparação de preços entre os diversos comercializadores, assegurar a segurança do mercado e minimizar os custos de transação”, diz o Acende Brasil. Estadão

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