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Bolsonaro é o maior culpado pela alta dos combustíveis, diz pesquisa O presidente da República foi considerado o maior responsável pela inflação dos combustíveis por 24% dos entrevistados pela pesquisa Genial/Quaest sobre a corrida presidencial, divulgada na quinta-feira (7/4).
— A Petrobras foi apontada como maior culpada pelo aumento dos preços por 15% dos entrevistados. Guerra na Ucrânia (14%), governadores (12%), a alta do dólar (9%) e o mercado internacional (9%) vêm em seguida.
— A pesquisa mostra, ainda, que a capacidade de pagar as contas piorou para 59% dos entrevistados nos últimos três meses — em janeiro, o percentual era de 51%.
— Preocupado com os impactos da inflação sobre as eleições, Bolsonaro tenta se descolar da responsabilidade pelo aumento dos preços dos combustíveis.
Bolsonaro trocou o comando da Petrobras (pela segunda vez em um ano): Joaquim Silva e Luna, que assumiu a presidência da estatal em abril de 2021, no lugar de Roberto Castello Branco, será substituído, agora, por José Mauro Coelho. O nome indicado, porém, é defensor da política de paridade ao preço internacional.
— Em 2021, o presidente da República também zerou o PIS/Cofins para o GLP, em definitivo, e para o diesel, por tempo limitado. A medida, contudo, teve pouco efeito sobre os preços.
— A queda de braço de Bolsonaro com os governadores sobre a responsabilização sobre a inflação dos derivados resultou também na aprovação do PLP 11/20, com mudanças na cobrança do ICMS sobre combustíveis.
— Os governadores já haviam congelado o valor do ICMS desde novembro do ano passado e estenderam a medida até junho deste ano, na tentativa de mostrar que os aumentos dos preços não eram causados pelo imposto estadual.
- Em epbr Os 20 anos de preços livres no mercado de combustíveis do Brasil País viveu longo período de mercado fechado com tabelamento de preços, cuja memória ainda não foi superada, por Marcelo Gauto
- Em epbr Questões para o próximo presidente da Petrobras Política de preço, fundo de compensação e investimento em refino não solucionam a alta da gasolina e do diesel, Marcus D’Elia
— Dados do GlobalPetrolPrices, site de pesquisa de mercado que monitora 170 países, mostram que o valor pago pelo consumidor brasileiro pelo diesel e pela gasolina se tornou, nas últimas semanas, mais caro que a média mundial.
— De acordo com pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), 87,5% dos empresários de transporte rodoviário de carga são contra a política de preços da Petrobras. Para 82,3% deles, o preço do diesel é hoje a principal dificuldade enfrentada pelas empresas. CNN
— Principal adversário de Bolsonaro nas eleições deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, ontem, que o controle da inflação passa pelo controle de preços administrados pelo governo, como energia e combustíveis. Valor
No TCU, governo defende celeridade na privatização da Eletrobras O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, não deu datas para conclusão da análise do modelo de capitalização da estatal pelo órgão de controle e disse apenas que a decisão irá ocorrer “em breve”.
— O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que “o futuro da energia brasileira está em jogo” no debate sobre a capitalização da estatal do setor elétrico.
— Já o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, disse que um eventual fracasso no processo poderá ameaçar as obras da usina nuclear de Angra 3. E também colocaria em risco a renovação do contrato do Brasil com a hidrelétrica de Itaipu. Valor.
— Analistas dizem existir “apetite” de investidores estrangeiros pelas ações da Eletrobras, mas reforçam que o governo precisa garantir que a venda das ações ocorra até 13 de maio, informa o Correio Braziliense.
Bahia quer mais um terminal de GNL O governo baiano está tentando atrair investidores para implementar mais um terminal de regaseificação de GNL na Baía de Todos-os-Santos. A expectativa é que o projeto saia do papel entre 2023 e 2024.
— Atualmente, a Bahia abriga um terminal da Petrobras, que foi arrendado à Excelerate até dezembro de 2023.
Petróleo fecha em baixa, aumentando as perdas semanais O Brent caiu 0,5%, fechando a sessão de quinta-feira a US$ 100,58 o barril, enquanto o WTI recuou 0,6%, para fechar a US$ 96,03 o barril. Na sessão anterior, ambos caíram mais de 5%, para seus menores níveis desde 16 de março. Reuters
— A queda é influenciada, em parte, pelo anúncio da liberação de estoques de países da Agência Internacional de Energia (IEA, sigla em inglês). Os lockdowns na China criaram dúvidas sobre a demanda e também pesaram no pregão, bem como a incerteza se a União Europeia será capaz de sancionar as exportações russas de energia.
Rafael Grisolia na Seacrest Petróleo Ex-CEO da Vibra e ex-CFO da Petrobras será diretor financeiro da Seacrest Petróleo. Ele se reportará a Michael Stewart, presidente da companhia. Fundada em 2019, a Seacrest é uma empresa de E&P com foco na aquisição de ativos de óleo e gás. Em fevereiro, a Petrobras aprovou a venda do Polo Norte Capixaba para a companhia, por US$ 544 milhões.
Renováveis na Alemanha, nuclear e petróleo no Reino Unido A Alemanha anunciou a atualização da sua política energética e determinou que, até 2030, 80% da eletricidade consumida no país terá que vir de fontes renováveis, com meta de crescimento para 100% a partir de 2035. Apelidada de Pacote de Páscoa (Osterpaket, em alemão), a legislação afirma que “o uso de energias renováveis é de interesse público primordial e serve à segurança nacional”.
— Já o governo britânico anunciou, nessa quinta (7/4), nova estratégia de segurança energética, com planos para nuclear, eólica e solar, mas também extração de hidrocarbonetos, apesar dos compromissos climáticos. Líder mundial em eólica offshore, o país espera obter quase metade de sua capacidade energética até 2030 dos ventos em alto mar. Outra parte virá da geração solar e da criação de oito novas usinas nucleares.
— O debate sobre segurança energética ganha força na Europa. A guerra na Ucrânia evidenciou os riscos associados à dependência dos recursos da Rússia.
Latam quer usar 5% de SAF até 2030 O plano da Latam Airlines é incorporar 5% de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) em suas operações até 2030, privilegiando a produção da América do Sul. A meta da companhia aérea é reduzir 50% das emissões domésticas de CO2 no período e alcançar a neutralidade de carbono até 2050.
Mercado de curto prazo movimentou R$ 1,7 bi em fevereiro A liquidação do período foi encerrada na quinta (7/4) pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
— Do valor não pago, R$ 1,116 bilhão se refere a liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no mercado livre.
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