BNDES analisa alternativas para escoamento do gás do pré-sal

Edifício sede do BNDES (Foto: Divulgação)
Edifício sede do BNDES (Foto: Divulgação)

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Quem faz
Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
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O BNDES está propondo uma discussão sobre modelos de negócios que viabilizem o investimento em infraestrutura de escoamento de gás natural produzido no pré-sal e umas das ideias é o desenvolvimento de um mercado intermediário de operadores das rotas que conectam os campos offshore ao mercado, em terra.

— “O relatório propõe um novo modelo de negócios no Brasil para escoamento do gás natural: a construção de gasodutos compartilhados pelas empresas de petróleo e gás, possivelmente operados por terceiros que não sejam produtores.

Simplificadamente, as operadoras de óleo e gás conectariam seus campos produtores a um hub em alto mar para escoamento de sua produção por um gasoduto de larga escala até uma unidade de processamento de gás natural (UPGN) no continente ou em águas rasas”, citam Fábio Abrahão e André Pompeo.

— Fábio Abrahão é diretor de Infraestrutura, Concessões e PPPs do BNDES e André Pompeo é gerente do Departamento de Gás, Petróleo e Navegação do BNDES. Assinam o artigo Propostas para o gás no Brasil: uma visão do BNDESpublicado na epbr.

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“O desafio para Angra 3 é buscar um modelo de negócios que minimize os custos”, defende o presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães, ao rebater as críticas à construção da Usina Nuclear de Angra 3.

— Para o executivo, a interrupção das obras está fora de questão, mesmo com as incertezas do cenário atual sobre a economia nacional.

— “A participação de um parceiro internacional é um plus, mas não condição necessária. Ela é interessante por outras razões de negócio, que não as razões estritamente de natureza financeira. Aqui é importante ressaltar que a participação da Eletrobras pode trazer um benefício da redução da percepção de riscos para outros parceiros”, afirma o executivo.

— A entrevista, na íntegra, em Angra 3 é viável ao ponto de entrar em operação sem participação de parceiro internacional, afirma presidente da Eletronuclear

Diretoria da ANP oficializou o procedimento para a prorrogação de prazos das fases de exploração e produção de petróleo e gás natural. A Superintendência de Exploração (SEP) está autorizada a aprovar a prorrogação dos prazos por 9 meses, mediante solicitação das operadoras.

— As empresas solicitaram uma prorrogação de prazos por dois anos, mas a agência decidiu por um prazo, inicialmente, menor, conforme antecipou o direto José Cesário Cecchi, em webinar promovido pela epbr, em abril.

O socorro para as distribuidoras previsto na Conta-COVID deverá ter valor máximo da ordem de R$ 15,5 bilhões, informa o Valor. “Acho que fica em torno de R$ 15,5 bilhões de teto. Vai ficar alguma coisa em torno disso. Está mais para R$ 15 bilhões do que para R$ 10 bilhões”, disse uma fonte ao jornal.

— Setor aguarda definição do STF sobre leis estaduais que impedem cortes de energia elétrica por inadimplência, que disparou com a crise. Valor destaca que decisão é aguardada esta semana e há uma tendência de iniciativas locais sejam consideradas inconstitucionais, mas o ministro Marco Aurélio negou uma liminar pedida pela Abradee na semana passada.

As cotações internacionais de óleo abriram a semana em leve alta. Futuros do Brent valorizam 0,17%, a US$ 35,18, e o WTI sobe 0,78%, a US$ 33,52.

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