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- Barril recua depois de precificar conflitos
- As eleições americanas e o petróleo
- Petrobras banca mudanças em comitê
- MME busca no pré-sal solução para conta de luz
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Os preços do barril de petróleo corrigiram, nesta quinta-feira (1/8), parte das altas registradas no dia anterior, depois do aumento das cotações em reação à escalada no conflito entre Israel e Hamas. O barril tipo Brent, principal referência internacional, encerrou o dia a US$ 79,52, queda de 1,63%.
Na quarta-feira, o Brent voltou a superar a barreira dos US$ 80, com o aumento da percepção de risco na região depois da morte de Ismail Haniyeh, principal líder político do Hamas, em um ataque por míssil em território iraniano.
- No dia anterior, um dos comandantes do Hezbollah, Fouad Shukur, também foi morto em um bombardeio ao Líbano.
O aumento do Brent foi uma reação inicial ao receio de um conflito generalizado na região, que afetaria o suprimento global com o envolvimento do Irã, um dos principais apoiadores do Hamas e grande produtor de petróleo.
No entanto, o recuo dos preços nesta quinta indica que a percepção inicial do mercado sobre o aumento do risco pode ter sido exagerada.
- A queda também teve influência da divulgação de indicadores fracos para atividade industrial e desemprego nos Estados Unidos, que ampliam temores de uma desaceleração da economia americana.
- A StoneX avalia, por exemplo, que ainda não ocorreu nenhuma grande disrrupção produtiva no Oriente Médio depois das movimentações recentes no conflito.
Falando nos EUA….
A maior economia do mundo e também principal produtor de petróleo do planeta, além de segundo maior emissor de gases de efeito estufa, vai às urnas em novembro para eleger um novo presidente, num processo eleitoral que vive momentos conturbados com a troca de um candidato e tentativa de assassinato de outro.
A despeito do vencedor, o país deve continuar a ampliar a produção de petróleo e gás pelo menos até 2030. À primeira vista, isso gera questionamentos se a escolha representa, de fato, caminhos muito diferentes para o mercado.
Mas os sinais que republicanos e democratas passam sobre o setor de petróleo e transição energética não poderiam ser mais divergentes, analisa Gabriela Ruddy em conversas com especialistas.
Comitê de auditoria da Petrobras. Após aprovar alterações nas regras e na composição do CAE, a Petrobras afirmou que as alterações vão levar a uma “melhora significativa” na governança. E que o agora ex-presidente do CAE, o conselheiro Francisco Petros, passou a questionar a irregularidade na composição do comitê apenas depois que foi proposta sua substituição.
- As alterações nas regras e na composição do regimento interno do CAE foram aprovadas em reunião do conselho, como publicou a agência epbr na quarta (31/07). É um dos comitês estratégicos do conselho, pois trata dos controles internos da empresa, além da conformidade com órgãos de controle, no Brasil e nos EUA.
Em busca de recursos para reduzir a conta de luz. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), confirmou a intenção de diminuir a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) com recursos do petróleo. O plano da pasta é aproveitar o cenário de elevação dos volumes de óleo comercializado pela PPSA a partir da partilha de campos no pré-sal.
- “No óleo da União, nós temos uma curva de crescimento até 2029. Então, não afetaria de jeito nenhum o Fundo Social. Exatamente porque o Fundo Social tem uma previsibilidade de orçamento dentro da atual produção da PPSA, da parte do óleo da União”, defendeu o ministro. A decisão dependerá do Palácio do Planalto e da equipe econômica de Fernando Haddad (PT).
Acordo da Eletrobras. O governo federal e a Eletrobras pediram conjuntamente mais 45 dias para firmar o acordo de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF). Embora seja o segundo pedido de adiamento, os dois lados falam em solução consensual em fase avançada. A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca maior poder de voto na empresa.
- Na petição enviada ao STF, as partes se dizem “efetivamente engajadas e, bem por isso, as tratativas para obtenção de solução consensual se encontram em fase avançada”. Entretanto, haveria dificuldades para cumprir o prazo estipulado, que venceu dia 8 de julho, durante o recesso do Supremo.
Bloqueio orçamentário agrava atividades da ANP. Enquanto prepara o detalhamento de onde serão cortados gastos para informar ao governo, a ANP prevê impactos sobre diversas atividades da agência. Segundo a agência, com o bloqueio haverá prováveis impactos nas atividades, como a fiscalização do mercado de combustíveis e das unidades de produção marítimas.
Sem acordo. Chegou ao fim a paralisação de dois dias nas agências reguladoras, mas ainda não há perspectiva de acordo. O Sinagências ainda não bateu o martelo sobre o dia da assembleia que decide por aceitar ou rechaçar a proposta do governo. Tudo indica que será realizada na quarta-feira, dia 7.
Vai ter greve? O movimento segue insatisfeito com a negociação do governo. Caso decidam seguir com a mobilização, os servidores podem decidir também pelo início de uma greve. Até lá, não há novas reuniões marcadas com o Ministério da Gestão e da Inovação.
Preço de painéis solares cai. O custo médio de instalação de um painel de geração solar fotovoltaica no Brasil caiu 9% no primeiro semestre de 2024, segundo levantamento da Solfácil. Com isso, a média de preços desses sistemas foi de R$ 2,92 por watt-pico (Wp) no último trimestre de 2023 para R$ 2,66 por Wp em média ao fim de junho deste ano.
- O estado com as cotações mais baixas em média entre março e junho de 2024 foi Rondônia, com um custo médio de R$ 2,3 por Wp. Já o mais alto foi Minas Gerais, com uma média de R$ 3,16 por Wp. O estado foi o único do país a registrar aumento nos preços no trimestre.
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