SALVADOR — A Acelen planeja investir até R$ 3 bilhões em pesquisa e desenvolvimento da macaúba, matéria-prima da biorrefinaria da empresa na Bahia, disse nesta quinta-feira (25/5) Marcelo Lyra, VP da companhia controlada pelo fundo Mubadala.
Em conversa com o estúdio epbr durante o Bahia Oil & Gas Energy, o executivo afirmou que o dinheiro será aplicado ao longo dos próximos 10 anos para desenvolver as potencialidades da palmeira, que terá usos desde a genética até o biorrefino.
“Nossa estimativa é destinar 2 a 3 bilhões de reais para P&D. Então, é um número, em dez anos naturalmente, mas é um número bem significativo. Certamente com aplicações desde genética ao biorrefino”, afirmou Lyra.
Lyra explicou que a opção pela macaúba se deve ao fato de que a palmeira é de cinco a sete vezes mais produtiva energeticamente, por hectare, que a soja. Além disso, exige menos água e, por isso, pode ser plantada em uma variedade maior de locais.
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A empresa foi criada a partir da compra da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) da Petrobras pelo fundo Mubadala por R$ 1,8 bilhão em 2021.
