Por Rafael De Vecchi, head of Technical Bid Management da Vestas
O desempenho do mercado brasileiro de energia eólica nos últimos anos tem se mostrado promissor e podemos ver a consolidação do país como uma referência quando falamos sobre essa fonte energética. Isso reflete o resultado da constante busca por parte das empresas do setor na atualização no que diz respeito às inovações tecnológicas para otimizarem a geração de energia.
Atualmente, o mercado eólico enfrenta um grande desafio: a necessidade da entrega de soluções mais eficazes com o menor custo de energia possível para seus clientes. Por conta da crescente competitividade do setor, que precisa se reinventar constantemente, o investimento em pesquisa e desenvolvimento se torna essencial para a introdução de novos modelos de aerogeradores e serviços que atendam às necessidades dos clientes.
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Nesse sentido, muitos avanços na tecnologia envolvida na fabricação de equipamentos já podem ser vistos: turbinas eólicas cada vez maiores e projetadas com tecnologia de ponta a fim de gerar mais energia com o menor custo são uma realidade. No caso da Vestas, a grande novidade para o mercado brasileiro é a turbina V150-4,2 MW, maior aerogerador da companhia a ser produzido no país e desenvolvido com a mais alta tecnologia do mercado nacional.
Por conta do tamanho de seu motor, o maior de uma turbina onshore instalado, e de suas pás, com cerca de 74 metros de altura, a V150-4,2 MW oferece alta potência para impulsionar a geração energética de uma forma mais econômica.
Toda inovação tecnológica, seja para qualquer setor, é originada através de um profundo estudo e de uma análise de dados qualificada que ajudam a nutrir os direcionamentos, planejamento e iniciativas de cada projeto. No caso do mercado de energia eólica, a análise de dados de vento é essencial para a otimização dos custos operacionais e para o aperfeiçoamento desses equipamentos.
A Vestas entende que a análise de dados de vento é fundamental em seus projetos como, por exemplo, para determinação da adequabilidade mecânica do aerogerador e a otimização de torres eólicas.
Realizada por meio de um estudo sobre as condições climáticas e de ventos locais, o processo de otimização de torres permite o desenho de estruturas especialmente adaptadas às condições específicas do projeto ou da região onde se encontram, fator que impacta diretamente na definição da altura ótima da torre e, por consequência, no potencial de geração de energia eólica do projeto.
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Através da análise dos dados de operação das máquinas é possível controla-las de maneira mais eficiente e robusta, corrigindo e otimizado o posicionamento das máquinas relativo a direção do vento e do ângulo ideal da pá relativo à velocidade de vento.
A constante inovação e tecnologias de ponta na produção de equipamentos e na instalação dos parques eólicos no mercado brasileiro, vem tornando o setor cada vez mais dinâmico e competitivo, característica muito positiva, não apenas para o negócio em si, mas também a diversificação da matriz energética, contribuindo diretamente para o desenvolvimento sustentável do meio ambiente.