Investing.com – O petróleo West Texas Intermediate passou a ficar em território positivo nas negociações desta quarta-feira na América do Norte após dados mostrarem que estoques norte-americanos de petróleo, gás e destilados tiveram grandes reduções.
Os contratos de petróleo bruto com vencimento em julho na Bolsa Mercantil de Nova York ganhavam US$ 0,28, ou cerca de 0,4%, e o barril era negociado a US$ 66,62 às 11h32, em comparação com recuo de 0,5% para US$ 66,03 antes da divulgação do relatório.
O Estoque em Cushing, Oklahoma, o principal ponto de entrega para o petróleo bruto da Nymex, teve redução de 0,687 milhão de barris na última semana, informou a EIA. O total dos estoques de petróleo bruto nos EUA ficou em 432,4 milhões de barris na semana passada, o que a EIA considera estar na “metade inferior da faixa média para esta altura do ano”.
O relatório também mostrou que os estoques de gasolina tiveram redução de 2,271 milhões de barris, em comparação às expectativas de 0,443 milhão de barris de aumento, ao passo que os estoques de destilados tiveram redução de 2,101 milhões de barris, em comparação com projeções de 0,200 milhão de aumento.
Do outro lado do Atlântico, os contratos de petróleo Brent com vencimento em agosto na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres tinham alta de US$ 0,42, ou cerca de 0,6%, e eram negociados por US$ 76,32 o barril às 11h37, o que se compara a US$ 75,84 antes da divulgação do relatório.
Dessa forma, o ágio do Brent em relação ao WTI ficou em US$ 9,74 o barril às 11h38, o que se compara à diferença de US$ 9,52 no fechamento do pregão de terça-feira.
Além dos dados dos estoques, investidores de petróleo continuavam a pesar os resultados potenciais de uma reunião dos principais produtores de petróleo no final deste mês.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deve se reunir em sua sede em Viena, juntamente com a Rússia, país externo à organização, em 22 de junho para discutir a política de produção.
A Opep e outros produtores, liderados pela Rússia, estão reduzindo a produção em cerca de 1,8 milhão de barris por dia para impulsionar os preços e reduzir os estoques globais de petróleo. O pacto teve início em janeiro de 2017 e deverá valer até o final de 2018.
No entanto, a Arábia Saudita e a Rússia disseram que os cortes poderiam ser aliviados depois de receberem pedidos de países consumidores, incluindo Estados Unidos, China e Índia, para darem sustentação à demanda global.