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Petróleo sobe e dólar recua com Copom

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Decisão da ANP sobre recurso da formuladora Copape é adiada após pedido de vista de Fernando Moura. Na imagem: Mão de frentista segura bomba de abastecimento vermelha em posto de combustíveis próximo a abertura do tanque do automóvel (Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Copape e Aster tiveram as autorizações revogadas pela ANP | Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil

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  • Petróleo sobe e dólar recua
  • 25 GW com mais prazo para subsídios
  • J&F considera investir na Venezuela
  • 60 milhões de barris em leilão da PPSA

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A cotação do barril do petróleo foi da faixa dos US$ 85 para a casa dos US$ 76 na segunda (5/8). Entre os fatores estão uma recessão na economia dos EUA e o conflito entre Israel e Irã. Chegou a tocar os US$ 75, mínima desde janeiro.

  • O movimento foi puxado por uma venda em massa de ativos nos mercados asiáticos, o que provocou acionamento no Japão de circuit breaker, interrupção temporária das negociações em Bolsa.

Após o ‘pânico’ nos mercados, em parte provocado por decisões de política monetária, o mercado aqui e lá fora se reacomodou. O Brent é negociado em alta de US$ 77,84 (+1,78%) na manhã de hoje. A queda nos estoques americanos ajudou no repique.

No mercado brasileiro, o dólar atingiu o maior valor desde 2021, batendo em R$ 5,86 na máxima do pregão de segunda-feira. Seguido de queda, retornando para o patamar de R$ 5,65, após a ata do Copom sinalizar a disposição em aumentar os juros, mantidos revisão mais recente em 10,5%.

O cenário interno e o aquecimento do mercado brasileiro foram destacados pelo comitê, enquanto petróleo e energia figuram dentro das expectativas, sem menção a riscos adicionais.

“O preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura pelos próximos seis meses e passa a aumentar 2% ao ano posteriormente. Além disso, adota-se a hipótese de bandeira tarifária “verde” em dezembro de 2024 e de 2025”.

  • Chuvas acima da média na região Sul permitiram à Aneel reverter a bandeira tarifária amarela para verde entre julho e agosto, mesmo durante o período seco. A bandeira é o adicional cobrado nas contas de luz para sinalizar um aumento futuro de custos da energia para os consumidores.

“O comitê avalia que o cenário externo se mantém adverso. A menor sincronia nos ciclos de queda dos juros, já iniciados em alguns países avançados e ainda por iniciar em outros, contribui para a volatilidade de variáveis de mercado”, diz a ata.

MP 1212. A Aneel aprovou 601 pedidos de prorrogação de 3 anos para entrada em operação comercial de usinas no âmbito da MP 1.212/2024. Os empreendimentos estão espalhados por 10 estados e têm uma potência de 25,5 GW.

Redução na tarifa. A Aneel aprovou, nesta terça-feira (6/8), a diminuição das tarifas de energia de consumidores de distribuidoras do Espírito Santo e do Pará. A medida atinge quase 5 milhões de consumidores e passa a vigorar a partir de 7 de agosto.

  • As contas de luz da baixa tensão da EDP Espírito Santo cairão 1,82%, mas a queda será maior na alta tensão, que recuará 6,02%. O efeito médio é de -2,96%.
  • Já a Equatorial Pará terá de praticar tarifas em média 3,56% mais baixas, sendo -2,68% para a baixa tensão e -7,24% para a alta tensão.

Venezuela. A Fluxus, subsidiária de óleo e gás do grupo J&F, mira em oportunidades de negócios na Venezuela a médio prazo, afirmou nesta terça (6/8) o presidente da companhia, Ricardo Savini. O país vive uma forte turbulência política, acentuada pelo resultado das eleições presidenciais no fim de julho.

RJ. A Bunker One e a Acelen iniciaram a segunda operação de abastecimento em área de fundeio externo no Brasil – também conhecida como área de ancoradouro, onde navios aguardam autorização para entrar em um porto.

  • A partir de agosto, embarcações poderão abastecer no fundeio externo de Sepetiba (RJ), o que pode beneficiar a movimentação para o segmento de petróleo e gás natural, dada a proximidade com os campos da Bacia de Santos.

BP Bunge. O Cade aprovou, sem restrições, a compra de 50% das ações da BP Bunge Bioenergia pela bp, atual sócia na produtora de biocombustíveis. A operação é avaliada em US$ 1,4 bilhão. Com o desinvestimento total da participação da Bunge Holdings, o grupo bp consolida o controle unitário sobre a joint venture, criada em 2019.

Partilha. A PPSA pretende leiloar no primeiro semestre de 2025 cerca de 60 milhões de barris de petróleo, referentes à produção que cabe à União nas áreas de partilha. Além da produção dos campos de Búzios e Mero, o próximo leilão já deve incluir a extração do campo de Bacalhau, previsto para entrar em produção em 2025.

CCS. A Petrobras assinou, nesta terça-feira (6/8), um protocolo de intenções com o governo do Espírito Santo e a Findes, para estudos de projetos de CCUS e hidrogênio de baixo carbono.

Créditos de Carbono. O ICVCM anunciou, nesta terça (6/8), que os créditos de carbono emitidos sob metodologias de energia renovável existentes não poderão usar seu selo CCP de alta integridade. Essas metodologias cobrem aproximadamente 32% do mercado voluntário de carbono.

Diálogos da Transição. No Brasil, as empresas de tecnologias climáticas, também chamadas climatechsestão em busca de espaço nas políticas de incentivo à descarbonização da indústria. Nesse contexto, dez empresas que se identificam como fornecedores de tecnologias com potencial de descarbonização lançaram o Fórum Brasileiro de Climatechs (FBC) no final de julho.

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