Comece seu Dia

Petrobras troca comando de comitê de auditoria

Comece seu dia bem-informado com as principais notícias sobre petróleo, gás, energia e política

Petrobras substitui comando de comitê de auditoria (CAE). Na imagem: Fachada do edifício-sede da Petrobras (Edise), na avenida Chile, no Rio de Janeiro (Foto: Rodrigo Soldon/Flickr)
Edifício-sede da Petrobras (Edise), na avenida Chile, no Rio de Janeiro (Foto: Rodrigo Soldon/Flickr)

COMECE SEU DIA

APRESENTADA POR

Logo S&P Commodity Insights

Entre em contato: [email protected]

Você vai ver por aqui:

  • Petrobras troca comando de comitê de auditoria
  • TCU: acordo com Unigel foi irregular
  • Veto no marco do hidrogênio
  • Lote de transmissão no RS fica para 2025

Quer receber mais cedo por e-mail? Assine gratuitamente aqui

O conselho de administração da Petrobras aprovou em reunião na sexta (26/7) alterações nas regras e na composição de seu comitê de auditoria, por onde passam decisões estratégicas da companhia.

  • Por indicação do governo, Jerônimo Antunes foi eleito para a vaga ocupada até então ocupada por Francisco Petros – ambos são conselheiros, eleitos por investidores minoritários. Antunes se juntou ao board em abril.

O CAE é responsável por aprovar políticas, fiscalizar denúncias, avaliar demonstrações financeiras e garantir a conformidade com órgãos reguladores.

Passou pelo comitê o recente acordo de R$ 19,8 bilhões entre a Petrobras e o CARF para encerrar a disputa sobre o recolhimento de impostos relativos aos contratos de afretamento de plataformas e embarcações.

Retirado do cargo, Petros protestou e sinalizou a intenção de recorrer à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira e sua contraparte nos Estados Unidos, a Securities and Exchange Commission (SEC).

Marcelo Gasparino, que assim como Petros foi reconduzido esse ano para representar os minoritários no CA, tem encabeçado críticas à gestão da Petrobras.

O MME justifica que Antunes é um conselheiro independente, eleito pelos minoritários e professor-doutor de contabilidade da Universidade de São Paulo (USP) e com experiência na presidência do CAE da própria Petrobras. “Dessa forma, acredita-se que pelo currículo incontestável do atual presidente do CAE houve melhora significativa da governança da companhia”, defende a pasta.

TCU atesta irregularidades em contrato de fertilizantes. Segundo a corte de contas, o contrato de industrialização por encomenda (tolling), entre a Petrobras e a Unigel possui uma “série de irregularidades” nas práticas de governança. “(…) A contratação do tolling ocorreu sem que a Petrobras definisse internamente os limites de competência para autorizar o retorno da empresa ao segmento de fertilizantes”, informou o TCU.

Reajuste da Petrobras no preço do gás anula desconto oferecido no Rio. A Agenersa, agência reguladora do Rio de Janeiro, aprovou um reajuste médio de 6,3% nas tarifas de gás natural da CEG (Região Metropolitana) e de 9,7% nas tarifas da CEG Rio (interior) a partir de 1º de agosto. O aumento é reflexo do crescimento dos custos de aquisição da molécula junto à Petrobras. Os reajustes anulam os descontos aplicados pela estatal em junho.

Gerdau recebe aval para migrar para o mercado livre de gás natural no Rio Grande do Sul. A Gerdau recebeu este mês autorização da Agergs, a agência reguladora do Rio Grande do Sul, para avançar com seus planos de migração para o mercado livre de gás natural. É a primeira empresa a solicitar a migração no estado – ela já opera no ambiente livre desde 2021.

Câmara e Senado fecham acordo para veto no marco do hidrogênio. O Congresso Nacional fechou um acordo para que o Planalto vete parcialmente o marco regulatório do hidrogênio (PL 2308/2023) e encaminhe ao Parlamento um novo projeto de lei com ajustes em relação à redação final. O problema está fundamentalmente nos trâmites da concessão de créditos que perdurará por cinco anos. O projeto cria um marco legal para a indústria do hidrogênio e fixa uma série de benefícios fiscais e financeiros a fim de estimular o setor.

Congelamento de R$ 15 bi pelo governo atinge MME e agências. O bloqueio e contingenciamento de despesas feitos pelo governo federal para para o cumprimento da meta fiscal de 2024 atinge os órgãos do setor de energia. Somados, o MME, a Aneel e a ANP terão cerca de R$ 35 milhões congelados. Os cortes nas agências chegam num momento delicado, no qual servidores de toda a regulação federal pressionam o governo por aumentos salariais.

Petrobras e chinesas levam lotes do 4º Leilão de Petróleo da União. O 4º Leilão de Petróleo da União, realizado nesta quarta (31/7), na B3, teve a Petrobras, CNOOC e PetroChina como vencedoras dos lotes para as cargas no Campo de Mero. O lote do Campo de Búzios, com 2,5 milhões de barris, foi vencido pela Petrobras, que ofereceu desconto de US$ 1,85 por barril.

  • Os resultados superaram as expectativas de volume financeiro, que estavam em R$ 15 bilhões e foi atualizado para R$ 17 bi em arrecadação futura.

FPSO Almirante Tamandaré sai da China rumo ao Brasil. O FPSO Almirante Tamandaré saiu, nesta quarta-feira (31/7), do estaleiro CMHI, na China, rumo ao campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos (SP). Ele será a primeira unidade de produção de alta capacidade a ser instalada no campo e a maior plataforma para produção de óleo e gás já instalada no país.

Linhas de transmissão do Rio Grande do Sul serão licitadas em 2025. Após recomendar a suspensão do lote 2 do próximo leilão de transmissão, o MME pretende incluir as obras no Rio Grande do Sul para o certame a ser realizado no segundo semestre de 2025.

  • A pasta acredita que os estudos para reavaliar os traçados das linhas de transmissão e das localizações das subestações estejam prontos até o fim deste ano, mas as obras só serão licitadas no ano que vem.

Consumo de energia cresceu 7% no primeiro semestre de 2024, mostra CCEE. De acordo com a CCEE, o Brasil consumiu 71.317 megawatts médios de energia no primeiro semestre, volume 6,8% maior na comparação com o mesmo período de 2023. O aumento foi alavancado por mais aparelhos de ar-condicionados ligados para aliviar o clima quente e a boa performance da atividade econômica brasileira.

‘Open energy’ pode incentivar concorrência no mercado de energia, diz Abraceel. compartilhamento de dados no mercado de energia elétrica, conhecido como open energy, pode ajudar os clientes do mercado livre a acessarem ofertas mais adequadas a cada perfil e facilitar a comparação de propostas, segundo a Associação Brasileira dos Consumidores de Energia (Abraceel). Ela defende que a Aneel abra uma consulta pública específica sobre o assunto para regulamentar o open energy no Brasil.

Por e-mail, você recebe mais cedo e com a agenda das autoridades. Assine!