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Os desafios de Magda Chambriard na Petrobras

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Os desafios da gestão de Magda Chambriard à frente a Petrobras. Na imagem: Fachada da sede da Petrobras (Edise), na Avenida Chile, no Rio de Janeiro (Foto: André Coelho/EFE)
Fachada da sede da Petrobras (Edise), na Avenida Chile, no Rio de Janeiro (Foto: André Coelho/EFE)

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Você vai ver por aqui:

  • O que Magda Chambriard deve enfrentar à frente da Petrobras

  • Conselho pode nomear a nova presidente na próxima sexta-feira

  • Reforma pode ampliar tributos de petroleiras em até 20%, diz estudo

  • Brasil tem quase 2 mil cidades com risco de desastre ambiental

 

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A gestão de Magda Chambriard à frente da Petrobras deve trazer mais estabilidade, ao promover maior alinhamento com o governo Lula, mas sem grandes mudanças na estratégia da companhia, já que os desafios permanecem semelhantes aos do antecessor, Jean Paul Prates, afirmaram especialistas em live do estúdio epbr, nesta segunda-feira (20/5).

  • A transmissão contou com a participação de Thomas Traumann, ex-ministro e consultor, Marcelo de Assis, consultor da área de petróleo e gás, e Luiz Carvalho, head de óleo e gás do banco UBS.

Thomas Traumann abriu o debate afirmando que a mudança para Chambriard representa uma vitória política para o ministro Alexandre Silveira (PSD), enfatizando que a nova gestão deverá focar mais no estilo de liderança do que em mudanças substanciais na política da empresa.

  • “Para mim, essa é a principal mudança que a gente vai ter em relação à gestão Prates para a gestão Magda, isso aqui nós estamos fazendo especulação, mas eu acho que elas vão ter muito mais mudança de estilo do que de substância”, disse.

Marcelo de Assis destacou a necessidade de aumentar as reservas, em um cenário de poucas descobertas e declínio da produção. Também ressaltou outros desafios de Magda Chambriard, como a volatilidade dos preços do petróleo, a inflação nas cadeias produtivas e as altas taxas de juros, que impactam os custos operacionais da Petrobras.

  • “A parte internacional é bem mais desafiadora do que alguns anos atrás, com várias pressões”, afirmou.

Luiz Carvalho destacou que, embora o governo tenha altas expectativas, a governança e as regulamentações limitam mudanças radicais. Manter a disciplina financeira e a geração de caixa é crucial para garantir sustentabilidade e pagamento de dividendos.

  • “A gestão dela dependerá do equilíbrio entre pressões externas e a proteção da governança interna”, explicou. 

➡️ Assista à íntegra da live no canal da epbr no YouTube para mais detalhes e insights.

Magda Chambriard pode ser nomeada nesta semana. O Comitê de Pessoas da Petrobras deve analisar, nesta terça-feira (21/5), a indicação da ex-diretora da ANP para a presidência da estatal, abrindo caminho para que seja nomeada na próxima reunião do Conselho de Administração, na sexta-feira (24/5).

SG do Cade dá aval para pedido da Petrobras. A Superintendência Geral do Cade endossou o pedido da Petrobras de renegociar o acordo firmado em 2019 com o órgão antitruste e manter cinco das oito refinarias que seriam vendidas. São elas: Repar, Refap, Rnest, Regap e Lubnor. O pedido ainda precisa ser analisado pelo plenário.

Petróleo em queda. Os contratos futuros da commodity recuaram nesta segunda-feira (20/5), com expectativa de manutenção da taxa de juros dos EUA, sem ser afetado pela morte do presidente do Irã Ebrahim Raisi em um acidente de helicóptero.

– O barril do Brent caiu 0,3%, para US$ 83,71. O WTI também baixou 0,3%, para US$ 79,80 o barril.

Tributos sobre petróleo podem crescer até 20%, diz estudo. A reforma tributária pode aumentar entre 14% e 20% a arrecadação da União com tributos sobre o investimento de petroleiras, segundo levantamento da Infis Consultoria publicado pelo Valor. A diferença é explicada pela manutenção ou não do Repetro, que isenta a importação de equipamentos.

ANP faz acordo de cooperação para regulação do gás em Sergipe. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Agrese, o órgão regulador de Sergipe, assinaram um acordo de cooperação técnico-operacional, nesta segunda-feira (20/5), para alinhamento na regulação da indústria do gás natural.

Fazenda renegocia dívidas de embarcações e plataformas. A Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) lançaram um edital para renegociação de dívidas tributárias de contratos de afretamento de embarcações e plataformas de petróleo, abrangendo débitos de IRRF, Cide, PIS e Cofins. Contribuintes poderão obter descontos de 35% a 65%, conforme o plano de pagamento escolhido, informou a Reuters.

CPI da Braskem vota relatório final. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem vota nesta terça-feira (21/5) o relatório final que prevê o indiciamento de 3 empresas e de 11 pessoas por crimes ambientais no caso do afundamento do solo em vários bairros de Maceió (AL). A reunião começa às 9h.

Credores da Unigel aceitam reestruturação, dizem fontes. A Unigel obteve a aprovação da maioria dos credores, incluindo a Pimco, para seu plano de reestruturação extrajudicial, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg. Com o apoio de mais de 50% dos credores, a empresa evita o pedido de recuperação judicial. A Unigel não comentou o assunto.

Diálogos da Transição. Segundo o o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, “a realidade chegou” e os bancos de desenvolvimento também têm que enfrentar os eventos extremos do clima e lidar com os efeitos dos refugiados climáticos e com programas de reconstrução. Leia na epbr.

Brasil tem quase 2 mil cidades com risco de desastre ambiental. O governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, o que representa quase 35% do total dos municípios brasileiros.

Stellantis fará investimento de R$ 14 bilhões em MG. A dona de Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën anunciou o aporte no polo automotivo de Betim (2025-2030), incluindo R$ 454 milhões na produção de motores flex eficientes. A capacidade anual de produção aumentará de 200 mil para 1,1 milhão de motores. A empresa visa lançar oito modelos híbridos e elétricos até 2030 e zerar emissões de carbono até 2038.

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