Mercado de gás

Bahiagás mira contratos de gás natural firmes e flexíveis para 2025

Distribuidora da Bahia lança chamada pública para contratar cerca de 1,3 milhão de m3/dia 

Distribuidora Bahiagás mira contratos de gás natural firmes e flexíveis (interruptíveis) para 2025. Na imagem: Trabalhadores inspecionam rede de dutos amarelos e registros na cor preta em ponto de entrega de gás canalizado (city gate) da Bahiagás (Foto: Divulgação)
Bahiagás é a distribuidora com maior diversificação do país, com oito fornecedores diferentes, ao todo (Foto: Divulgação Bahiagás)

A Bahiagás lançou uma chamada pública para contratar fornecedores de gás natural para a partir de janeiro de 2025. A distribuidora baiana está em busca tanto de condições firmes de suprimento, como interruptíveis.

A concessionária estruturou a concorrência em dois lotes: no primeiro, busca 1,1 milhão de m3/dia em base firme, em contratos de um a cinco anos de duração.

No segundo lote, a Bahiagás mira a contratação de 200 mil m3/dia na modalidade call – em que a compradora pode solicitar a qualquer tempo a entrega do volume contratado e que é interruptível apenas pela a distribuidora.

Os interessados têm até 7 de junho para apresentar as propostas comerciais.

A Bahiagás é, hoje, uma referência na abertura do mercado de gás. Possui o portfólio de supridores mais diversificado do país, com, ao todo, oito fornecedores diferentes: 3R Petroleum, Alvopetro, Equinor, ERG, Galp, Origem Energia (incluindo a Eagle, sua controlada), Petrobras e PetroReconcavo.

A concessionária baiana tem cerca de 1 milhão de m3/dia firmes com contratos por vencer ao longo de 2024.

Em dezembro do ano passado, o gerente de Suprimento de Gás e Mercado da Bahiagás, Makyo Félix, já havia antecipado que a companhia buscaria condições mais flexíveis de compra da molécula, na renovação do portfólio.

“No processo de chamada pública, a gente pretende também ouvir muito as empresas, os nossos supridores, no sentido também de criar produtos que deem essa flexibilidade, tragam essa flexibilidade [no fornecimento] e o correto sinal de preço”, afirmou, ao participar do Shell Energy Gas Forum. Veja a íntegra do evento.