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Petrobras quer flexibilizar licitações
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Faz pressão por Margem Equatorial
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E vai perfurar dois poços na Colômbia
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Câmara aprova incentivo à energia solar
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A Petrobras está levando a órgãos de controle como o Tribunal de Contas da União (TCU) um pleito para flexibilizar suas regras de licitações, disse o presidente da estatal, Jean Paul Prates, em entrevista ao estúdio epbr durante a Offshore Technology Conference (OTC) 2024, em Houston (Texas), nesta terça-feira (7/5).
- “O que é necessário é que a gente tenha mais flexibilidade, sem perder governança, sem perder a checagem, a contra-checagem e a possibilidade de punir eventualmente má gestão ou más práticas”, disse.
Segundo o executivo, as discussões não envolvem alterações na Lei das Estatais, mas sim a redução da padronização prevista nas regras de controle. O executivo argumenta que essas alterações são necessárias porque o número de fornecedores do setor está se tornando mais escasso, devido à adaptação do mercado para a transição energética.
Localização de fornecedores. A estatal também está articulando parcerias entre estaleiros nacionais e estrangeiros a fim de localizar parte da construção de FPSOs no Brasil e dar maior segurança de suprimento. Durante o segundo dia da OTC, em Houston, mais de 30 empresas brasileiras e estrangeiras da indústria naval se encontraram.
Bacia de Pelotas. A Petrobras vai adquirir um levantamento sísmico feito por uma empresa privada em Pelotas, onde arrematou 29 áreas no último leilão da ANP.
- “Em a sísmica se mostrando dados interessantes, nós faremos poço. Senão, devolveremos os blocos,” disse, durante coletiva de imprensa, em Houston, o diretor de E&P da petroleira, Joelson Mendes.
Exploração na Colômbia. Iniciará também, ainda este mês, uma campanha de perfuração de dois poços no offshore colombiano. A companhia é sócia da Ecopetrol no bloco de Tayrona, onde já foi feita uma descoberta de gás.
Margem Equatorial. Enquanto isso, vai retomar a pressão para conseguir, do Ibama, autorização para realizar um simulado no bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas.
- A partir de outubro, a companhia terá disponível uma sonda da Foresea que está terminando uma campanha na região Sudeste. Para começar a perfurar em outubro, precisa da licença em julho, segundo Mendes.
Petrobras x Cade. As discussões sobre a revisão dos termos de compromisso de cessação (TCC) assinados pela Petrobras com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) nas áreas de refino e gás natural estão em fase final.
- “É um processo que está em pleno andamento, muito satisfatoriamente, com todos compreendendo a situação nova que vivemos na Petrobras. Espero em breve dar boas notícias sobre isso, sem revés para ninguém,” disse Jean Paul Prates.
Interesse na Braskem. Prates afirmou que a intenção da Petrobras é ampliar a participação na petroquímica para pelo menos 50% do capital, com a compra de ações da Novonor (ex-Odebrecht). Atualmente, a petroleira tem 36,1% da empresa.
- O executivo acredita que um dos fatores que pode ter preocupado os potenciais compradores – como a Adnoc, que desistiu do negócio – foram os passivos tributários e eventuais judicializações.
Gás argentino. Prates se encontrou, durante a OTC, com o governador da província argentina de Neuquén, Rolando Figueroa, para tratar de um plano para trazer gás ao Brasil.
- “Há muito gás argentino disponível e somos os mais óbvios consumidores,” assinalou o executivo.
- Em março, o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade Maurício Tolmasquim disse à epbr que a Petrobras avalia três possíveis rotas para importar gás natural de Vaca Muerta.
Renováveis. A Petrobras está na fase de submeter os primeiros planos de aquisição em geração de energia renovável ao Conselho de Administração.
- “Nas próximas semanas, vamos levar projetos ao conselho”, disse Prates a jornalistas nos EUA.
Petróleo em queda. Os preços da commodity caíram nesta terça-feira (7/5) em função da alta do dólar em relação a moedas desenvolvidas.
– O barril de petróleo WTI para junho fechou em queda de 0,13%, a US$ 78,38 na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o Brent para julho caiu 0,20%, a US$ 83,16 por barril na na Intercontinental Exchange (ICE).
estúdio epbr será instalado no Porto Maravalley
A agência epbr e a Rio Energy Bay, um novo polo global de transição energética no Brasil, fecharam parceria para a instalação do estúdio epbr na área do Porto Maravalley, que será inaugurado neste mês na zona portuária do Rio de Janeiro.
A epbr levará para o local a realização dos seus eventos proprietários Offshore Week e Diálogos da Transição. Também fará no Maravalley a produção de conteúdos para a área de energia, com um estúdio de transmissão montado para levar informação e conhecimento sobre energia, petróleo, gás natural e transição energética para toda a comunidade.
Diálogos da Transição. O Brasil deve ter produção de baterias para veículos elétricos já nos próximos cinco anos, com empresas apostando na demanda nacional e de países vizinhos na América Latina, disse nesta terça (7/5) o presidente da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), Ricardo Bastos. Leia na epbr.
Brasil e Paraguai fecham acordo de Itaipu. A negociação prevê manter a tarifa estável até 2026 para o Brasil, em US$ 16,71 por KW mês, enquanto o Paraguai vai aumentar para US$ 19,28. Isso implica uma renúncia brasileira de US$ 300 milhões anuais, usados para evitar aumentos tarifários. Após 2026, espera-se que as tarifas caiam para US$ 10 a US$ 12.
Migratio expande com mercado varejista. Após crescer quase 30% em 2023 e faturar R$ 239 milhões, a comercializadora de energia do grupo Migratio pretende faturar R$ 300 milhões em 2024, fechando o ano com mais de 600 clientes em carteira, dos quais 500 no mercado varejista. Leia na epbr.
Câmara aprova incentivo a solar de baixa renda. O projeto de lei, que vai para o Senado, substitui a Tarifa Social de Energia Elétrica pelo Programa Renda Básica Energética, que promove a geração de energia solar em áreas rurais e vulneráveis. Financiado por recursos da Conta de Desenvolvimento Energético, União e empréstimos, o programa busca reduzir as contas de luz através de menos subsídios.
Distribuidoras mandam profissionais para o RS. Cerca de 500 eletricistas de distribuidoras de energia de todo o Brasil vão ajudar a religar 450 mil imóveis sem luz no Rio Grande do Sul afetados pelas enchentes. Já atuam no estado 4 mil técnicos. A Aneel flexibilizará recursos para ajudar os afetados.
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